Hábitats Protegidos ou Restaurados
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As áreas protegidas, incluindo a Faixa de Proteção, Refúgios e Reservas Biológicas, exercem a função de corredores ecológicos por estarem conectadas, ao sul, com o Parque Nacional do Iguaçu e, ao norte, com o Parque Nacional de Ilha Grande. Abrange ainda unidades de conservação no Paraguai (Museu Bertoni) e na província argentina de Misiones, além do Parque Nacional del Iguazú.

A implantação de Corredores de Biodiversidade é uma ação que busca interligar as áreas naturais isoladas com a destruição das florestas originais na região da fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Esses corredores permitem a dispersão dos genes de flora e fauna, e neutralizam o efeito ilha, que compromete a diversidade das espécies e o risco de extinção.

O viveiro florestal brasileiro é uma das iniciativas de conservação e recuperação. Lá são produzidas mudas de 75 espécies de árvores nativas, com destaque para a peroba (Aspidosperma polyneuron), o ipê roxo (Tabebuia avellaneda), o cedro (Cedrela fissilis), o pau-marfim (Balfourodendron riedeliamum) e acanafístula (Peltophorum dubium). São sementes de alta qualidade e alto grau de variabilidade genética, resultado de uma pesquisa pioneira iniciada em 1991.

O Canal da Piracema, iniciativa do programa Biodiversidade Nosso Patrimônio, restabeleceu uma via para fluxo genético entre as populações de peixes fragmentadas pelo barramento da usina, permitindo que as espécies migradoras superem os 120 metros de desnível médio da barragem e alcancem as áreas de reprodução na planície do Alto Rio Paraná e Parque Nacional de Ilha Grande.

Hábitats Protegidos ou Restaurados

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Nenhuma iniciativa foi submetida à aprovação do sucesso das medidas de restauração por especialistas externos independentes.

* Parcerias com terceiros para proteção ou restauração.