Nosso Desempenho Socioambiental
[103-2, 103-3, 203-1, 203-2, 302-1, 304-2, 305-1, 305-2, 305-3, 305-5, 306-1, 413-1]

A Itaipu adota um modelo de gestão ambiental que tem como premissa a conexão Água-Energia-Território, contribuindo para promoção de planos e ações participativas de manejo integrado de bacias a partir da conservação e do uso sustentável dos recursos naturais ali presentes, alinhados aos objetivos da Convenção da Biodiversidade (CBD), às Metas de Aichi para a Biodiversidade, além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O elo entre a empresa e os municípios ocorre via Comitês Gestores Municipais, criados por lei, com papel definido no planejamento e coordenação dos programas socioambientais da Itaipu, operacionalizados por meio de convênios específicos.

As açõe ssão desenvolvidas nas bacias de contribuição do reservatório, formada por 421 microbacias e composta por 54 municípios no Paraná e um no Mato Grosso do Sul, cujos rios estão conectados ao reservatório da Itaipu.

Entre elas: manutenção de extensas áreas verdes em torno do reservatório; correção de passivos ambientais de práticas agrícolas insustentáveis; incentivo e apoio técnico ao plantio direto; terraceamento; readequação de estradas rurais; reuso da água; instalação de abastecedouros comunitários para descontaminação de maquinários; e geração de energia a partir da biomassa.

As áreas protegidas, formadas por matas nativas e secundárias, e trechos de reflorestamento, somam mais de 100 mil hectares

Reflorestamento de quase 22 mil hectares de áreas protegidas por meio do plantio de mais de 26 milhões de mudas no Brasil e Paraguai

Nos últimos 30 anos, a Itaipu contribuiu para 28% da restauração total da Mata Atlântica do estado do Paraná

Aumento da vida útil do reservatório, que passou a ser de mais de 180 anos

O índice da qualidade da água (IQA) do reservatório e dos seus braços principais (estado trófico) foi de 40, dentro do limite estabelecido nas Diretrizes Táticas 2018-2022 (conforme tabela de metas empresariais), que classifica as águas do reservatório como oligotróficas, ou seja, não poluídas.

O índice da qualidade da água (IQA) do reservatório e dos seus braços principais (estado trófico) foi de 40, dentro do limite estabelecido nas Diretrizes Táticas 2018-2022 (conforme tabela de metas empresariais), que classifica as águas do reservatório como oligotróficas, ou seja, não poluídas.

Este cenário orienta a intensificação de práticas conservacionistas nesses locais. Por ser o rio Ocoí um afluente direto ao reservatório, optou-se por instalar dois sistemas de monitoramento da qualidade da água em tempo real.

A atenção com a biodiversidade regional teve início desde a instalação da usina. A Itaipu mantém, além da Faixa de Proteção no entorno do reservatório, oito Refúgios Biológicos e duas Reservas Biológicas localizados no Brasil e no Paraguai. [304-2].

Ao todo, as áreas protegidas, formadas por matas nativas e secundárias, e trechos de reflorestamento, somam mais de 100 mil hectares. Nessas áreas, a Itaipu realiza pesquisas científicas, monitoramento e fiscalização ambiental, visando a preservação de espécies animais e da flora regional.

As ações socioambientais vão além de esforços de mitigação e compensação tradicionalmente aplicados a hidrelétricas por recomendação legal. Alguns exemplos são: constituição de Refúgios e Reservas Biológicas; reprodução em cativeiro de espécies de animais nativos ameaçados de extinção; restauração florestal da Faixa de Proteção e do Corredor de Biodiversidade Santa Maria; e manutenção de serviços ecossistêmicos essenciais à sociedade e à segurança hídrica.

Todo esse trabalho é reconhecido pela certificação Lasting Initiative For Earth (LIFE) desde 2015, tornando a Itaipu referência para as comunidades científicas nacional e internacional, reconhecendo a eficiência da gestão ambiental da empresa e suas ações para conservação da biodiversidade.