Energia e água são o core business da Itaipu e sua estratégia de gestão leva em conta suas ações de sustentabilidade. Na Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP 24), realizada em dezembro na Polônia, a empresa foi a única latino-americana a expor no Pavilhão da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC – sigla em inglês).

Um dos destaques, que possui relação direta com o tema, foi a parceria com o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (Undesa – sigla em inglês), chamada de Rede de Soluções Sustentáveis em Água e Energia. Ela amplia as oportunidades de reconhecimento das ações desenvolvidas na fronteira entre o Brasil e Paraguai e as suas conexões para promover os ODS.

Um estudo realizado em 2013 pela Eletrobras, em conjunto com instituições de pesquisas brasileiras, em atendimento ao Projeto “Monitoramento de Emissões de Gases de Efeito Estufa em Reservatórios de Usinas Hidrelétricas” da ANEEL, quantificou o montante de gases de efeito estufa (GEEs) emitidos ou sequestrados pelo reservatório da usina Itaipu. Ao somar as emissões registradas nos resultados da pesquisa ao total de emissões de Escopo 1, 2 e 3 da Itaipu (tabela abaixo), constatou-se que os sequestros de carbono devido à fixação na biomassa da Faixa de Proteção e dos Refúgios Biológicos são aproximadamente 30 vezes superiores as emissões totais.

Com o objetivo de reforçar o compromisso com a mitigação de ações que contribuam para gerar efeitos para as mudanças climáticas globais, a Itaipu renovou sua Declaração com a Eletrobras referente ao horizonte 2016-2020.

Nela, constam metas absolutas e relativas anuais para itens cobertos pelos três escopos do GHG Protocol Brasil. Esses itens buscam a redução de consumo de energia elétrica, de combustíveis de origem fóssil nos veículos da entidade e de distâncias percorridas por empregados e visitantes em voos contratados em aviões de linha. Na tabela abaixo, estão os resultados do inventário de GEEs.