A empresa apoia os objetivos expressos na Convenção da Biodiversidade (CBD) e nas Metas de Aichi para a Biodiversidade e desenvolve programas e ações ambientais na sua área de influência, criando refúgios de vida silvestre, estruturas de atendimento e apoio para a recuperação de espécies da fauna regional, corredor da biodiversidade e vários projetos ambientais.
Não há obras ou procedimentos da Itaipu que gerem novos impactos desde 2007, quando foi finalizada a montagem da última unidade geradora. No entanto, a Empresa mantém o programa Biodiversidade Nosso Patrimônio para a proteção e conservação da biodiversidade regional.
O Programa está organizado em três macroações: conservação e manejo de biodiversidade terrestre, monitoramento da ictiofauna (peixes) e conservação e recuperação de áreas protegidas no território brasileiro da empresa. Em 2017, o valor investido foi de US$ 1.625.578,27.
As iniciativas de conservação ex-situ resultaram em grande sucesso no domínio de metodologia de reprodução em cativeiro de espécies emblemáticas da fauna brasileira do bioma Mata Atlântica, como a Harpia ou Gavião Real, com mais de 25 descendentes de primeira e segunda geração, a Anta, a Onça Pintada, entre outras espécies.
A Itaipu possui, desde 2015, a certificação LIFE (“Lasting Initiative For Earth”), metodologia que avalia a eficiência do sistema de gestão ambiental da empresa e as ações para a conservação da biodiversidade.
A primeira auditoria de supervisão para manutenção da certificação foi realizada em 2016 pelo Instituto de Tecnologia do Paraná - Tecpar.
O destaque em 2017 foi o cumprimento da meta de conservação de 34.000 hectares de áreas protegidas. O trabalho foi realizado por meio de duas atividades:
- na Faixa de Proteção
88,70 hectares
de manutenção florestal*
8,32 hectares
de plantio*
- no Refúgio Biológico Binacional de Maracaju:
460,52 hectares
de manutenção florestal*
14,10 hectares
de plantio*
No canal da Piracema, foi possível manter a vazão constante principalmente devido à disponibilidade hídrica no período, à elevada pluviosidade e à manutenção do nível do reservatório. Além de contribuir para o fluxo migratório de peixes, esse fato contribuiu para a manutenção do cronograma de estudos da canoagem.
Outra iniciativa relacionada à ictiofauna foi o apoio da equipe da Itaipu aos técnicos da área de meio ambiente da Usina Hidrelé- trica de Yacyretá, que contribuiu para a marcação de 673 peixes migratórios com transponders eletrônicos, que foram soltos no reservatório daquela usina, cerca de 250 km à jusante da Itaipu.