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Institucional
Vice-presidente acompanha atividades da operação Ágata 7
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27/05/2013

O vice-presidente da República, Michel Temer, sobrevoou nesta segunda-feira (27) a região de fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina, em Foz do Iguaçu, e acompanhou parte das atividades da Operação Ágata 7, lançada no dia 18 de abril em todo o País.

O objetivo da operação, que tem apoio da Itaipu Binacional, é combater crimes como o narcotráfico, o tráfico de armas, o contrabando de veículos e a imigração ilegal. No total, estão sendo fiscalizados 16.886 quilômetros de fronteiras.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi, acompanharam o vice-presidente.

A viagem de Temer a Foz do Iguaçu ocorre apenas três dias após a transformação do 34º Batalhão de Infantaria de Foz do Iguaçu em uma unidade mecanizada – com o uso de blindados sobre rodas. Antes, tanto o 34º Batalhão como a 15ª Brigada de Infantaria, de Cascavel, eram motorizados (uso de caminhões).

Após o sobrevoo, Temer, Cardozo e Nardi receberam da diretora financeira executiva de Itaipu, Margaret Groff, exemplares do livro “Usina de Itaipu – Integração Energética entre Brasil e Paraguai” (Editora UFPR), escrito por Miguel Sória, ex-ouvidor da binacional.

O diretor Jurídico de Itaipu, César Ziliotto, o chefe da Assessoria de Informações (IN.GB), Carlos Roberto Sucha, e Francisco Ronald Rocha Fernandes, também da IN.GB, acompanharam a diretora financeira.

Michel Temer destacou aos jornalistas que a operação Ágata 7 mobiliza não apenas as Forças Armadas, como outros órgãos federais, estaduais e até municipais. “É uma integração inédita e extraordinária das forças de segurança e das forças fiscalizadoras do País”, disse, citando a Receita Federal, as áreas de inteligência do governo e secretarias de Estado da Segurança.

“Eu tenho acompanhado a operação em várias partes do País e o resultado é um sucesso”, acrescentou o vice-presidente, garantindo que tanto a Ágata como a operação Sentinela, promovidas pelo Ministério da Justiça, serão repetidas “a todo momento”. “Aliás, nós temos verificado que os Estados querem o prosseguimento das operações”, completou.

Temer também comentou o fechamento da Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu a Ciudad del Este, no país vizinho, por manifestantes paraguaios, na manhã desta segunda-feira, em protesto contra a operação. Ele negou que a ação traga prejuízos ao comércio da região. “Acabei de saber que traz prejuízo ao contrabando”, rebateu. “Não fosse a operação, talvez não tivesse essa manifestação.”

José Eduardo Cardozo disse que o êxito da operação, um pouco mais de uma semana depois do início, “é indiscutível”. “Se você comparar a operação de junho de 2011 com a de agora, nós quadruplicamos a apreensão de drogas”, comparou. Ele lembrou que, em função da realização da Copa das Confederações de Futebol, em junho, e a proximidade da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a operação atual ganhou uma dimensão maior e foi ampliada.

O ministro da Justiça acrescentou que os problemas que impediram a operação veículo aéreo não tripulado (Vant), com base em São Miguel do Iguaçu, foram superados. “Hoje nós já temos dois Vants da Polícia Federal e estamos fazendo uma atuação operacional articulada com um Vant da FAB (Força Aérea Brasileira)”, informou.

Assim como o vice-presidente, José Eduardo Cardozo destacou como principal característica da Ágata 7 a união de diferentes órgãos públicos em torno de um objetivo em comum – o combate ao crime. “O sucesso dessa operação não se mede apenas pelos resultados positivos em apreensões e fiscalizações. Nós nunca tivemos uma integração tão boa entre o Ministério da Justiça, da Defesa e as forças estaduais e municipais”, ressaltou.

O chefe da Assessoria de Informações de Itaipu, Carlos Roberto Sucha, disse que a binacional participa ativamente de todas as reuniões de órgãos de inteligência, para contribuir no planejamento das operações.

Itaipu integra o Centro de Operações de Proteção Integrada do Ministério da Defesa e do Centro de Operações de Segurança Integrada do Ministério da Justiça. “Fazemos parte desses centros e estamos sempre apoiando as operações no que for necessário”, afirmou.