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Meio Ambiente
Usina: sustentabilidade também nas edificações
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05/08/2008

Por meio de medidas simples, como a construção de sistemas que reaproveitam a água da chuva, captam a energia solar e, com o isolamento térmico, reduzem a utilização de ar-condicionado, a Itaipu em breve passará a traduzir a sua preocupação com a sustentabilidade também nas instalações físicas da usina. Um marco dessa proposta será a reforma da Central de Armazenagem de Resíduos, sede do Programa Vai-e-Vem, ligado ao Projeto Coleta Solidária, do Cultivando Água Boa.

 

      A idéia é conciliar as energias renováveis e os         conceitos de sustentabilidade às edificações           localizadas na Central Hidrelétrica Itaipu. Mais do que simbolizar uma nova tendência na empresa, a reforma da Central de Armazenagem inaugura uma diretriz de Itaipu: adequar-se, também dentro do seu próprio espaço, às ações ambientais defendidas fora dos seus limites físicos.

 

O projeto de restauração do local que separa o lixo reciclável da usina foi requisitado pela Superintendência de Gestão Ambiental (MA.CD) e já está sendo planejado pela Divisão de Infra-estrutura e Manutenção (ODMI.CD). Prevista para começar em novembro deste ano e terminar em abril de 2009, a revitalização vai abranger o barracão e o espaço administrativo da Central de Armazenagem.

 

“É a seqüência, agora dentro da usina, de projetos de edificações elaborados seguindo os conceitos de sustentabilidade, a exemplo do que já foi feito em algumas estruturas fora da CHI, como no Refúgio Biológico Bela Vista e em um prédio que construímos em Santa Helena, com previsão de inauguração neste mês”, explica Andreas Schwarz, gerente do Departamento de Obras e Manutenção (ODM.CD).

 

A partir de agora, segundo o gerente, nenhum prédio será construído na usina sem seguir essa cartilha. No entanto, o avanço das obras ecológicas dentro das demarcações da empresa não fica por conta apenas das novas instalações. De acordo com Andreas Schwarz, a tendência é que, com o tempo, o mesmo aconteça nas edificações mais antigas.

 

Depois da Central de Armazenagem, o próximo “edifício verde” será o da Coordenadoria de Energias Renováveis, cujo projeto de adaptação ainda está em fase de elaboração. Na lista de Andreas Schwarz também estão obras relativamente simples e pequenas – como a que vai permitir o reaproveitamento da água utilizada no posto de lavagem dos carros, localizado na Divisão de Transportes – e também planejamentos grandiosos.

 

Um deles é o da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), que, embora ainda não tenha definido o seu projeto arquitetônico, deverá adotar um modelo de construção sustentável na sede própria que futuramente será erguida no terreno doado pela Itaipu, na entrada da usina. Da mesma forma, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), que está desenvolvendo o seu Plano Diretor, também deverá seguir esses conceitos.