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Unila é aprovada em Comissão de Trabalho da Câmara
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11/07/2008

A Universidade Federal da Integração Latino-Americana está a um passo de se tornar realidade. Na quarta-feira, o projeto de lei 2878/2008, que cria a Unila, foi aprovado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados; agora, segue para a Comissão de Educação e Cultura, onde deverá ser votado em agosto.

 

    O deputado federal Ângelo Vanhoni em reunião       com representantes da Itaipu Na quinta-feira, a Diretoria Executiva de Itaipu (seis brasileiros e seis paraguaios) aprovou a resolução que autoriza a doação de área para implantação do futuro campus da Unila. Nesta sexta-feira, a resolução será submetida à aprovação do Conselho Administrativo de Itaipu, também composto por seis brasileiros e seis paraguaios.

 

O terreno, com aproximadamente 39 hectares, será doado para a Universidade Federal do Paraná (UFPR), designada pelo Ministério da Educação como tutora da Unila.

 

Na Câmara dos Deputados, o projeto que cria a Unila foi incluído na pauta da Comissão de Trabalho graças à intervenção do deputado federal Ângelo Vanhoni (PT-PR). Ele solicitou prioridade para a votação antes do recesso parlamentar, que começa na semana que vem. O mesmo deputado foi indicado pelo presidente da Comissão de Educação e Cultura, João Mattos (PMDB-SC), para ser o relator do projeto de lei.

 

A formalização do nome de Vanhoni só deverá ser feita na primeira semana de agosto, no reinício dos trabalhos legislativos. Quando isso ocorrer, Vanhoni apresentará um requerimento propondo a realização de uma audiência pública em Foz do Iguaçu, para ser realizada ainda no mês de agosto.

 

O relator do projeto na Comissão de Trabalho foi o deputado Frank Aguiar (PTB-SP). Em seu parecer, ele conclui que “a criação da Unila constituirá um marco para o desenvolvimento da região e, por meio do intercâmbio cultural e científico, para a integração dos países latino-americanos”.

 

O relatório apresentado pelo deputado Frank Aguiar resume o que será a Universidade Federal da Integração Latino-Americana – Unila. Sediada em Foz do Iguaçu, a instituição, de natureza autárquica, terá a missão de ministrar ensino superior, desenvolver pesquisas e promover a extensão universitária, formando recursos humanos aptos a contribuir para o desenvolvimento, para a integração e para o intercâmbio cultural, científico e educacional entre os países da América Latina, especialmente os membros do Mercosul.

 

Os cursos oferecidos pela Unila privilegiarão as áreas de interesse comum a esses países, com ênfase na exploração de recursos naturais e biodiversidades transfronteiriças, estudos sociais e lingüísticos regionais e relações internacionais.

 

Para atender 10 mil estudantes de graduação e pós-graduação, o quadro de pessoal e a estrutura regimental da Unila prevêem a criação de 250 cargos de professor, 67 outros cargos de nível superior, 139 cargos de nível intermediário, 37 cargos de direção e 180 funções gratificadas, além dos cargos de reitor e vice-reitor.

 

Depois dessas informações, o relatório do deputado elogia o projeto de lei, considerando-o “duplamente louvável”, por interiorizar a rede federal de ensino público e gratuito, possibilitar a redução de desigualdades sociais e regionais e a viabilizar o desenvolvimento sustentável.

 

“E vai além de outras propostas de criação de universidades, pois seu alcance extrapola as fronteiras nacionais, promovendo a integração com os demais países da América Latina e, especialmente, os integrantes do Mercado Comum do Sul – Mercosul”, diz o relatório.