Líder mundial na geração de energia limpa e renovável

Responsabilidade Social
Redes sociais serão aliadas no combate à violência contra a criança
Tamanho da letra
17/10/2012

O combate à exploração sexual de criança e adolescentes na região das três fronteiras contará com um novo reforço: as redes sociais. A partir de 2013, as campanhas sobre violência sexual, maus tratos e exploração serão divulgadas em sites de relacionamento como Facebook e Twitter. A ideia é fazer com que estas informações cheguem também às faixas etárias atingidas e, com isso, estimulem as vítimas a denunciar. “Quando as crianças conhecem seus direitos e os perigos que correm, sabem como se defender ou onde buscar ajuda”, afirmou a coordenadora do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA) de Itaipu, Gladis Mirtha Baez.

A proposta é um dos pilares do Plano Trinacional de Enfrentamento à Violência, recém-assinado por autoridades brasileiras, paraguaias e argentinas. O documento foi elaborado durante encontro dos integrantes da Estratégia Regional de Enfretamento ao Tráfico de Crianças e Adolescentes (Pair-Mercosul). O evento, promovido com o apoio da Itaipu Binacional, ocorreu nos últimos dias 9 e 11, no Hotel Slavieiro, em Foz do Iguaçu.

O uso da internet a favor das vítimas também inverte o papel de vilã da rede. Se muitas vezes a web serve de território para ação de abusadores, ela passará a ser um instrumento importante para impedir crimes contra a infância e juventude. O formato das campanhas ainda será definido pelos integrantes do Pair, que se reúnem novamente no dia 31 de outubro. “Usaremos todas as ferramentas que estiverem disponíveis na rede. É preciso envolver toda a comunidade, inclusive os próprios adolescentes, no combate a esses crimes”, disse Gladis Mirtha.

Para definir as ações, foram identificados os pontos em comum dos municípios da região trinacional. “O próximo passo será colocar essa ações em prática”, concluiu.

Além do uso das redes sociais, o Plano Trinacional de Enfrentamento à Violência prevê ações como a identificação de jovens em situação de vulnerabilidade na região das três fronteiras, capacitar os profissionais que atuam nesta área e incentivar a sociedade civil a participar das redes de mobilização de combate à violência contra o público infantojuvenil. O documento será apresentado oficialmente em dezembro, na Reunião das Altas Autoridades em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul.