Depois dos testes finais de iluminação na semana passada, a Ponte da Integração Brasil-Paraguai - construída com recursos da margem brasileira da Itaipu Binacional - ganhou luzes cênicas nesta segunda-feira (14) e voltará a ser iluminada nesta terça-feira (15), a partir das 18h.

 

O pedido de acionamento foi feito pela margem paraguaia da Itaipu para marcar a posse do novo presidente do país, Santiago Peña, ocorrido nesta data, em Assunção. 

 

Assim, antes mesmo de anoitecer, a ponte, localizada sobre o Rio Paraná entre os municípios de Foz do Iguaçu e Presidente Franco, deve ganhar as cores das bandeiras do Brasil (verde e amarela) e do Paraguai (vermelha, azul e branca) em suas respectivas margens, na mesma composição dos últimos ensaios. A iluminação é automatizada por meio de relé fotoelétrico e ficará acesa do anoitecer ao amanhecer.

 

Com recursos da Itaipu na ordem de R$ 3 milhões, a iluminação foi instalada em parceria entre o Consórcio Ponte Brasil-Paraguai e os contratantes da obra – Itaipu Binacional, Governo do Estado e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A Prefeitura de Foz do Iguaçu ficará encarregada dos custos de energia e de manutenção. 

 

Nos estais da ponte foram implantados projetores com aproximadamente 19 mil pixels em RGB, que permitem alternar a iluminação em diferentes cores. Nos pilares e mastros foram instaladas barras com projetores lineares e o sistema é composto por quadro de controle para programação de mudança de tons.

 

 

Quando a nova ligação entre os dois países estiver liberada a iluminação poderá também ganhar cores temáticas para marcar datas comemorativas. Com as luzes, que destacam a beleza da estrutura estaiada da construção, a ponte da Integração reforça seu apelo como novo atrativo turístico da região de fronteira. 

 

 

A nova ponte sobre o Rio Paraná tem 760 metros de extensão com um vão-livre de 470 metros, o maior da América do Sul, e é sustentada por duas torres com 120 metros de altura. Ela conta com duas pistas de 3,6 metros de largura cada, acostamento de 3 metros e calçada de 1,7 metro nas laterais. No lado brasileiro, o mastro principal tem 190 metros, equivalente a um prédio de 63 andares.

 

A construção da segunda ponte era uma reivindicação antiga para desafogar o tráfego na Ponte da Amizade, a fronteira mais movimentada do Brasil, e para desviar o trânsito de veículos pesados das ruas centrais de Foz do Iguaçu. Os recursos para a obra foram feitos com investimentos de Itaipu, na ordem de R$ 366,6 milhões, numa parceria entre a Itaipu, Governo Federal e o Governo do Paraná.