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Energia
Legislação deve fomentar energias renováveis
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21/05/2008

Os governos da América Latina devem criar normas legais para fomentar a produção e o desenvolvimento de fontes de energias renováveis. Mas as leis precisam estar em harmonia com cada país. Assim pensa o especialista Telmo Gabarain Astorqui, gerente de Desenvolvimento de Negócios para a América Latina, que participou nesta terça-feira do painel “Energia Eólica – Potencial Global e Oportunidades”, no Fórum Global de Energias Renováveis, em Foz do Iguaçu. “Os governos dos estados devem liderar programas de incorporação que impulsionem as energias alternativas”, disse.

 

(clique na imagem para alta resolução) Segundo Gabarain, os estados precisam traçar metas e objetivos específicos para obter sucesso nos programas. Devem constar, dentro do cronograma, objetivos quantitativos, que definam a estimativa de produção por Megawatts; e temporais, os quais possam estipular prazos aos projetos.

 

“Devemos atribuir ainda responsabilidade às instituições privadas e ter vontade política, para atingirmos um verdadeiro grau de implementação desses programas na sociedade”, ressaltou.

 

O especialista designa também responsabilidade às organizações internacionais, como as Nações Unidas e o BIRD (Banco Mundial). Tais instituições, em seu ponto de vista, podem facilitar linhas de financiamento aos produtores de energias renováveis com perspectivas de retorno financeiro.

 

O apoio, nesse caso, se dá através de empréstimos a juros abaixo do mercado e em pacotes monetários que promovam o desenvolvimento industrial nessas nações. “Para garantirmos progresso e riqueza às comunidades precisamos, de alguma forma, integrar os investimentos em toda a região”, ressaltou. 

 

De acordo com o analista, a produção de energia eólica poderá tornar-se uma alternativa eficaz caso os governos adotarem a política de expansão da matriz de energias renováveis na América Latina.   Telmo Gabarain considera esse tipo de energia barata e acessível principalmente para pequenos produtores rurais. “A grande vantagem para os proprietários ao implantarem esse sistema são as possíveis receitas adicionais, pois a técnica é relativamente simples e acessível para os países com economia em desenvolvimento”, frisou.

 

Com a produção eólica, os produtores conseguiriam o autoabasteciemnto da propriedade, além de comercializar o excedente de produção para companhias de energia, o que deve gerar, conseqüentemente, uma nova fonte de renda.

 

Fotos

 

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        Carlos Cristo, coordenador do Programa Brasileiro      de Biodiesel

   Ubirajara Meira,   diretor de projetos       da Eletrobras

        Esther Mfugate, do Ministério da Agricultura da Tanzânia

  Marcelina Mataveia, engenheira-chefe do Departamento de Biomassa do Ministério de Energia de Moçambique

 

  Pradeep Monga, chefe da Unidade de Energia Renovável e Rural do     Onudi

 

  Arnaldo Walter, do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Energéticas (Nipe),da Unicamp

  Ubirajara Meira,  diretor de projetos                      da Eletrobras

 

 

  Ricardo de Gusmão      Dornelles, diretor do    Departamento de          Combustíveis                 Renováveis do                Ministério de Minas          e Energia

         Telmo Gabarain Astorqui, gerente de Desenvolvimento de Negócios para a                      América Latina

  Semilda Silveira,        chefe da Divisão de   Estudos Climáticos e  Energia da Escola        de Administração e     Engenharia Industrial, da Suécia

 

 

  Dan Arvizu, diretor do Laboratório Nacional de Energia Renovável (da sigla em inglês NREL), dos Estados Unidos