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Laboratório Ambiental repassa conhecimentos
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10/07/2009

O protozoário Acanthamoeba spp., causador de doenças que podem ser fatais, como ceratite e encefalite, leva uma média de 30 a 40 dias para ser identificado em exames tradicionais. Porém, a pesquisa, aliada à vontade de aperfeiçoar e criar novos métodos, levou os biólogos e bioquímicos do Laboratório Ambiental a descobrir uma técnica para reduzir esse tempo para apenas 48 horas.

 


A primeira aula foi teórica, na sexta-feira (10) a aula será prática
Este é apenas um exemplo dos conhecimentos desenvolvidos no Laboratório Ambiental que estão sendo transmitidos no 1° Curso sobre Técnicas Laboratoriais Aplicadas em Amostras Biológicas Ambientais. Ao todo 32 pessoas, entre profissionais da área, acadêmicos, professores e representantes do Parque das Aves e da Vigilância Sanitária de Foz do Iguaçu estão participando do curso.   

            

Para o professor de Biomedicina da Uniamérica, Ney Carlos Lucca  o curso é uma excelente oportunidade de agregar novos valores em relação a exames laboratoriais nas áreas de zoologia e ambiental. “As ideias apresentadas vão me ajudar em pesquisas que vou desenvolver, além de serem novos conhecimentos que poderei passar para meus alunos”, afirmou.
             
Além de um método mais rápido para a identificação da Acanthamoeba spp., outras técnicas estão sendo apresentadas no curso. Um exemplo é o “Exame a fresco”, um método criado no próprio Laboratório Ambiental que serve para identificar infecções bacterianas a partir de um simples hemograma.
               
Segundo a farmacêutica e bioquímica Leonilda Correia dos Santos , responsável por boa parte dessas descobertas, o curso mostra que o laboratório começa a se consolidar como uma referência no campo da pesquisa e desenvolvimento de novos métodos de exames laboratoriais.

 


O Laboratório Ambiental tem experiência riquíssima acumulada em várias áreas
Michelle, que também é bolsista em pesquisa pelo Parque Tecnológico Itaipu, acredita que as teorias desenvolvidas por Leonilda são únicas. “Ela tem uma visão direcionada para a pesquisa privilegiada. Com seus novos métodos ela acaba revendo e melhorando várias técnicas laboratoriais, ocasionando um avanço inevitável na área”, acrescentou.

         
Na quinta-feira as aulas foram apenas teóricas. Um material com 280 arquivos, entre artigos científicos, fotos, legislação e apostilas, foi entregue a cada um dos alunos. Nesta sexta-feira, último dia do curso, haverá a parte prática