O primeiro dos seis veículos movidos a energia elétrica, que a Copel irá incorporar à sua frota até o final do ano, foi apresentado nesta terça-feira, em Curitiba, durante a reunião da Escola de Governo do Paraná. Até esta sexta-feira, o carro ficará exposto nas exposições 'Fera com Ciência" e "Agenda Unificada", em frente ao Palácio Iguaçu.

Veículo elétrico fica exposto em fente ao                   Palácio Iguaçu até a próxima sexta-feira

A Copel também faz parte do projeto que visa aperfeiçoar e adequar o veículo elétrico às condições brasileiras. Coordenado por Itaipu, o projeto conta ainda com a participação do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), Eletrobrás, Cemig e outras empresas brasileiras de energia elétrica, além da Fiat do Brasil, que fornece os chassis.

O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, informa que a empresa vai investir no projeto, nos próximos anos, R$ 1,4 milhão. Segundo Ghilardi, a bateria suíça que equipa o modelo Palio Weekend, com autonomia de 120 km, pode ser recarregada a um custo próximo de R$ 5,00. "Rodar 120 km com R$ 5,00 de energia permite que o carro elétrico se pague em três anos”, calcula o presidente da Copel.

Além de contribuir para o aperfeiçoamento dos protótipos, a Copel espera, com a parceria, aprofundar seus conhecimentos técnicos e capacitar profissionais para a manutenção dos veículos. “Mas o grande objetivo estratégico dessa ação é tentar fazer do carro elétrico algo acessível ao maior número possível de brasileiros no futuro”, diz o presidente da Copel. “Reduzindo o custo e melhorando o desempenho, o uso de veículos movidos a energia elétrica será um enorme avanço para a preservação do meio ambiente”, conclui.

Este ano, mais 40

O Projeto Veículo Elétrico teve início em maio de 2006, mas a produção dos primeiros protótipos só começou em setembro do ano seguinte. Segundo o coordenador do projeto, engenheiro Celso Novais, desde então já foram concluídas 15 unidades, das quais duas ficaram em Itaipu e as demais foram entregues às empresas parceiras, como Eletrobrás, CPFL, Ampla e Copel. Outras empresas, como Cemig e Furnas, estão na lista de espera.

Este ano, a expectativa é de serem montados 40 protótipos.