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Meio Ambiente
CAB ganha reconhecimento de autoridades
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20/11/2009

Grandes estrelas e autoridades mundiais em meio ambiente participaram nesta sexta-feira do encerramento do 6º Encontro Programa Cultivando Água Boa, em Foz do Iguaçu. Subiram ao palco a atriz Maitê Proença, o cantor e compositor Almir Sater e também o primeiro-ministro do Butão, Lyongpo Jigme Thinley (foto), o principal responsável pela difusão da Felicidade Interna Bruta (FIB) como um novo conceito de avaliar a riqueza de uma nação.   

  


Diretor de Coordenação, Nelton Friedrich, e o
diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, entregam
peça artesanal ao primeiro-ministro do Butão
Thinley participa do encontro sobre Felicidade Interna Bruta (FIB), que começa nesta sexta-feira e prossegue até segunda, em Foz. O Butão é o primeiro país do mundo a aplicar os indicadores do FIB para avaliar a qualidade de vida de sua população. "O povo brasileiro é um povo feliz; vocês devem se orgulhar disso", ressaltou.

 

A cerimônia de encerramento começou com a apresentação dos resultados das doze oficinas, realizadas na quinta-feira, e que avaliam as ações do CAB. Em seguida, o diretor de Coordenação e Meio Ambiente, Nelton Friedrich, apresentou o programa e suas principais conquistas. "Mais do que um encontro das águas, este é o encontro da esperança", resumiu.     

 

O 7º Encontro Ibero-Americano de Desenvolvimento Sustentável (Eima) evento paralelo, foi encerrado junto com o CAB. "O melhor do patrimônio ambiental está em seus gestores que conseguem com dificuldade fazer políticas em relação à sustentabilidade", disse o presidente da Fundação Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente, da Espanha), Gonzalo Echagüe Méndez de Vigo. Em seguida, ele leu o manifesto do Eima, com os compromissos dos países participantes.  

 


Maitê elogia Cultivando Água Boa para o diretor-
geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek

O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, agradeceu a cada uma das autoridades da mesa, mas fez um agradecimento especial: "Agradeço a sua excelência agricultor, ao coletor de papéis, às merendeiras e às nossas professoras. A todos vocês que fazem, nas ações do dia-a-dia, a construção de um mundo melhor".

 

Depois dos discursos, um coral formado por jovens de três municípios da Bacia do Paraná 3 fez uma apresentação especial. No repertório "O que canta as crianças", "A Paz" e "Solo lê pido a dios", de Mercedes Sosa. O frisson em torno da atriz e escritora Maitê Proença, que participou da cerimônia, foi grande.      

 

Quando Almir Sater - que se declarou fã do Programa Cultivando Água em 2008 e voltou esse ano para participar do evento - subiu ao palco, a plateia não ficou parada um só instante. Gestores da educação ambiental dançaram com o pessoal da coleta solidária, merendeiras e professoras ficaram lado a lado de pescadores.  

 

Por longos minutos, os flashes pipocaram e iluminaram o púlpito do auditório principal do Hotel Rafain, no encerramento do 6º Encontro do Programa Cultivando Água Boa. No microfone, a atriz e escritora Maitê Proença discursava em favor das causas ambientais. Quando voltou à plateia, no fim das falas oficiais, os flashes não pararam.      

 

"Quando a gente aparece com facilidade na mídia, é interessante divulgar algo que nos toca verdadeiramente", disse Maitê. E complementou: acredito que essa mobilização deve ser honesta; e se voltar para causas que nos sensibilizam de verdade", concluiu.    

  

E é o que ela faz. Apaixonada pelas questões ambientais desde a infância quando vivia em Ubatuba, no litoral paulista, a atriz aproveita seu acesso à mídia para defender uma forma de vida mais sustentável. Atualmente atua na campanha "Saco é um saco", do Ministério do Meio Ambiente, que tem o objetivo de reduzir o uso de sacolas plásticas nos supermercados.  

 

"Estamos partindo do grande para o pequeno. Quando o cidadão chegar ao mercado e ver que não tem sacolas plásticas, talvez ele pare para pensar na questão", explicou. Grandes e pequenas redes de supermercado já aderiram à campanha.   

 

Cultivando Água Boa, um programa de verdade

 

Para Maitê Proença, o evento mostrou que o Programa Cultivando Água Boa funciona porque tem o envolvimento verdadeiro das pessoas. "A gente vê que não é algo burocrático; imposto. As pessoas estão envolvidas de verdade. E por isso deve perdurar", finalizou.