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Energia
“GT-Saúde” quer reduzir casos de tuberculose
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27/04/2009

O Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde vai trabalhar para reduzir o número de casos de tuberculose na fronteira. O assunto entrou na pauta do GT-Saúde devido ao alto índice de pessoas com o vírus do bacilo de Koch - transmissor da tuberculose - na região. 

 

Somente em Foz do Iguaçu, por exemplo, a cada grupo de 100 mil habitantes, 31 pessoas estão com tuberculose. Embora seja uma doença antiga e já exista cura há mais de 50 anos, pelo menos oito pessoas morrem todos os anos na cidade, em decorrência da doença. A situação é semelhante nas cidades fronteiriças do Paraguai e da Argentina.

Os altos índices de infestação, a facilidade de transmissão do vírus – ele é transmitido pelo ar – e o grande fluxo de pessoas se associam às condições precárias de saneamento, imunidade e nutrição na região. Por isso, o Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde propõe a realização de uma oficina para discutir estratégias comuns dos três países para controlar a tuberculose. 

Os detalhes dessa estratégia serão discutidos na terça-feira, 28, durante a reunião do GT-Saúde, que será realizada no Centro de Recepção de Visitantes (CRV) da Itaipu Binacional, na margem paraguaia. O debate contará com a presença de técnicos de saúde municipais, estaduais e federais do Brasil, Paraguai e Argentina.  

 

As reuniões

 

De acordo com o Joel de Lima, assistente do diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, as reuniões do GT-Saúde são realizadas mensalmente, para debater problemas comuns na área da saúde da região trinacional. A intenção é promover ações articuladas e coordenadas para que se consiga melhores resultados.