O site da Itaipu Binacional, nas versões em português, inglês e espanhol, agora está equipado com ferramentas de acessibilidade desenvolvidas pela startup Audima. Essa iniciativa está em conformidade com as Diretrizes Para o Conteúdo de Acessibilidade Web (WCAG, em inglês) e com a Lei Brasileira de Inclusão (LBI). O menu de acessibilidade pode ser encontrado no canto inferior direito da tela.

Foto: William Brisida/Itaipu Binacional

As ferramentas de acessibilidade são tecnologias e recursos projetados para ajudar pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida a superar obstáculos e participar plenamente de várias atividades.

A adoção de ferramentas de acessibilidade faz parte de um projeto mais amplo de reformulação completa dos sites da Itaipu em português, espanhol e inglês, e que é coordenado pela Divisão de Imagem Institucional, com apoio da Superintendência de Informática e Comunicação Social de ambas as margens.

A expectativa é que o novo site seja pronto até o final deste semestre. “Com as ferramentas de acessibilidade, alcançamos novos públicos e os conteúdos da Itaipu se tornam ainda mais relevantes nos motores de busca. Isso vai contribuir para que as informações da Itaipu cheguem cada vez mais para mais pessoas”, afirmou o gerente da Divisão, Romeu de Bruns, gestor do projeto.

Segundo estimativas da Audima, no Brasil, “aproximadamente 60 milhões de pessoas necessitam de recursos de acessibilidade para navegar em plataformas digitais. Isso inclui pessoas com deficiências visuais, auditivas, motoras ou intelectuais, bem como aqueles com baixo nível de alfabetização, pessoas idosas e aqueles com qualquer dificuldade de visão”.

A Itaipu faz parte de uma parcela ainda pequena de plataformas digitais que adotam ferramentas de acessibilidade. Uma pesquisa realizada pela BigDataCorp em 2020 revelou que menos de 1% dos websites brasileiros são considerados inclusivos.

 Funcionalidades

 O software que converte texto em áudio pode ser acessado por meio de um player localizado logo abaixo do título. Ele funciona mesmo em segundo plano e com a tela do celular bloqueada. Essa ferramenta também é útil para pessoas que preferem ouvir as notícias enquanto realizam outras tarefas.

Os recursos disponíveis no menu de acessibilidades estão em conformidade com as diretrizes internacionais de acessibilidade da WCAG e incluem possibilidades de alterações nas fontes e cores, um avatar 3D que traduz o conteúdo para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), descrição de imagens, entre outros.

Essas funcionalidades permitirão um acesso mais inclusivo para pessoas com epilepsia, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), autismo, dislexia, analfabetas, semianalfabetas e analfabetas funcionais, vista cansada, com deficiências temporárias, visuais, auditivas e motoras, daltonismo e pessoas idosas.

A função “destacar o foco”, por exemplo, é voltada para pessoas neurodivergentes (TDAH, autismo e dislexia) e, quando ativada, destaca elementos ao criar bordas coloridas.

A LBI, Lei Brasileira de Inclusão, entrou em vigor em 3 de janeiro de 2016 e determina que sites públicos e privados devem ser acessíveis para brasileiros com algum tipo de deficiência.