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Samek defende integração energética sul americana
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14/10/2009

Em visita a Madri, o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, deu entrevista ao jornal espanhol El País, na qual defendeu a integração energética da América do Sul "de forma solidária". Segundo Samek, o Brasil já faz parcerias com seus vizinhos.

 


Na foto de Claudio Álvarez, do El País, Jorge Samek durante a entrevista, feita na Embaixada do Brasil   em Madri
Ele exemplificou: “Consumimos quase a totalidade do gás da Bolívia; estamos trabalhando em cinco projetos de hidroeletricidade com o Peru; estamos conectados com a Venezuela, que tem a terceira hidrelétrica do planeta, a usina de Guri com 10 mil megawatts de potência”.

    

Samek disse ainda a El País que o próprio tamanho do Brasil exige que esteja integrado energeticamente a outros países. “O Brasil é tão grande que há épocas do ano em que não chove no sul, mas chove no norte. Como tudo está interconectado, a energia chega a todos os lugares do país. É isso o que queremos fazer com o resto da América do Sul, pois temos uma grande necessidade de energia".

  

Mas esta integração, disse Samek, tem que ser feita com responsabilidade. Por ser a maior economia, o Brasil precisa buscar a integração de forma solidária. “E Itaipu é um exemplo de que, quando se tem vontade política, pode-se extrair benefício para ambos os países. É uma obra de engenharia financeira muito importante, que queremos levar a outros países”, afirmou.