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Planejamento Empresarial define Itaipu de 2020
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20/10/2009

Itaipu já tem uma missão, a de produzir energia elétrica, cuidando do turismo, do meio ambiente e do desenvolvimento tecnológico e social. Mas qual é a Visão da empresa? Uma equipe de brasileiros e paraguaios, coordenada pelo chefe da Assessoria de Planejamento Empresarial, Júlio Cesar da Motta Meirelles, está definindo o que a empresa será no final da próximas década. E o que fazer para tornar a Visão realidade.

 


Equipes brasileira e paraguaia do Planejamento Empresarial e das Assessorias de Planejamento das Diretorias se reúnem para definir a Visão de Itaipu
“Em 2020, a Itaipu será a usina geradora de energia limpa com o melhor desempenho operacional e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo”. Mais do que um desejo, a afirmação é uma das visões que estão sendo estudadas para o final da próxima década. O texto está sendo preparado por brasileiros e paraguaios do Planejamento Empresarial e das Assessorias de Planejamento das Diretorias. Eles se reuniram em Itaipu na semana passada, olhando para o futuro.

 
“O objetivo é definir as propostas para o futuro, o que a Itaipu deseja ser”, explicou o chefe da Assessoria de Planejamento Empresarial, Júlio Cesar da Motta Meirelles. Depois de ser debatida pelo Sistema de Planejamento e Controle Empresarial, a proposta será levada à Diretoria Executiva, em um seminário que deve acontecer até o final de outubro, e posteriormente ao Conselho de Administração. Quando aprovada, Itaipu terá uma Visão.

 

  Meirelles explica que a Visão representa os desafios e compromissos que a empresa assume para um determinado período de tempo. “Hoje estou assim, amanhã estarei melhor”, ilustra. E compara: “A missão é a razão de ser da empresa, para o quê a empresa existe; ela é estável, declarada”.

        
Vale lembrar que a missão de Itaipu foi revisada em 2003, agregando preocupações ambientais e sociais ao compromisso de gerar energia elétrica de qualidade.

   
“Com base na missão, planejamos a visão”, continua Meirelles. “Mas ela é temporal, muda conforme se alcança os objetivos traçados ou evolui de acordo com o cenário em que a entidade está inserida”. Como exemplo, ele cita o caso da Petrobras que, em 2004, traçou um objetivo para 2015, o de ser a maior empresa do setor na América Latina. O objetivo já foi alcançado, agora aquela empresa busca outros desafios. O mesmo vem fazendo Itaipu.
        
Segundo Meirelles, a definição da visão de Itaipu é uma das ações da revisão estratégica que vem sendo feita na empresa. Em uma reunião anterior, foram estudados os pontos fortes e fracos da entidade e as ameaças e oportunidades que existem no cenário externo.
     
Este planejamento, diz Meirelles, é fundamental para orientar as ações aos grandes objetivos estratégicos da entidade. “Não podemos cuidar apenas da empresa e de seus empregados, devemos nos lembrar que estamos inseridos em uma sociedade, que consome nossa energia e que precisa ser ouvida, entendida e estimulada a agir, em parceria com a entidade, na busca pelo desenvolvimento sustentável”, exemplifica.
    
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Manutenção periódica das unidades geradoras garante o elevado desempenho operacional em Itaipu
Mas, em 2020, como saber se a empresa alcançou seus objetivos? De acordo com Meirelles, em relação ao “desempenho operacional” já há indicadores muito sólidos, como a disponibilidade das unidades geradores (em 2008, esse índice atingiu 94,2%) e a indisponibilidade forçada das máquinas (o tempo em que as UGs estiveram paradas devido a falhas, em 2008, foi de apenas 0,04%).

      
Em relação à segunda parte da visão, sobre “as melhores práticas de sustentabilidade”, há indicadores como os adotados pela International Hydropower Association (IHA). Pode ser feita, por exemplo, uma pesquisa entre as dez maiores produtoras de energia limpa do mundo (todas hidrelétricas), para aferir se o desempenho da Itaipu, considerando o seu resultado econômico, as suas práticas ambientais e de responsabilidade social, são, de modo equilibrado, as melhores do mundo.