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Responsabilidade Social
Para ministra do Meio Ambiente, Itaipu é exemplo de empresa sustentável
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18/06/2012

ministra do Meio AmbienteIzabella Teixeira, afirmou nesta manhã, durante evento paralelo da Rio+20, que a Itaipu Binacional é um modelo de empresa sustentável.
   
A afirmação foi feita durante a abertura do fórum sobre liderança empresarial e a cooperação para o desenvolvimento sustentável, evento organizado pelo Pacto Global da ONU.


   
A ministra (fotoelogiou o Programa Cultivando Água Boa (CAB), iniciativa que garantiu a recuperação de 110 microbacias hidrográficas e permitiu aos produtores rurais recuperar seus passivos ambientais.  “Com essas ações, Itaipu mostra que uma empresa pode sim ser sustentável.
   
O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samekparticipou da discussão sobre como tornar as empresas mais competitivas e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente e promover o desenvolvimento humano.
   
O debate, que reuniu vários líderes empresariais, abordou o papel fundamental das empresas na implantação de novos padrões de produção e de consumo para um futuro mais sustentável.
   
Segundo a ministra, a indústria é um setor estratégico para levar ao desenvolvimento sustentável, e, por isso mesmo, tem uma grande responsabilidade. O setor precisa mudar o comportamento.

“Além de gerar empregos, inclusão social e desenvolvimento tecnológico, é preciso gerar o bem-estar da população. Precisamos estruturar uma visão estratégica para que o desenvolvimento sustentável realmente aconteça”, afirmou.
   
Izabella Teixeira disse que o Ministério do Meio Ambiente está aberto para discutir a sustentabilidade ambiental com os diversos setores da sociedade. “O país precisa, cada vez mais, promover a inclusão social e proteger o meio ambiente”.
   
Mudança de missão, novos valores

Durante sua apresentação, Samek falou sobre a mudança da missão da Itaipu e o trabalho de educação e recuperação ambiental que vem sendo realizado pela empresa nos municípios que integram a Bacia do Paraná 3.
    
“Na região da BP3, ninguém mais remove um palmo de terra; é tudo plantio direto de qualidade na palha. Também recuperamos toda a mata ciliar em torno do nosso reservatório. E o trabalho não parou, pois os produtores, municípios, cooperativas e universidades começaram a se envolver no processo”.
   
Cidade é abastecida por biogás

Samek também destacou o projeto de biogásque transforma os dejetos da agropecuária em energia elétrica, térmica e veicular. O Paraná responde por 20% da produção agropecuária brasileira. A maior produção de suínos, de aves e de leite do Estado está concentrada na região da Bacia do Paraná 3.
   
“Os dejetos dos suínos que estavam contaminando todo o lençol freático, hoje estão se transformando em uma fonte de geração de energia”, destacou Samek.  Como cenário dessa transformação, o diretor destacou o que vem acontecendo em Entre Rios do Oeste, no Extremo-Oeste do Paraná.
    
O município, com 4 mil habitantes, tem toda a sua demanda de energia elétrica suprida pelo biogás proveniente do plantel de 120 mil suínos. “São arranjos produtivos como este, que visam exatamente a economia local, muita tecnologia e um profundo respeito ao meio ambiente, que devem estabelecer a direção de todos aqueles que têm a responsabilidade de dirigir as empresas”, concluiu.
    
O fórum também contou com a participação do diretor do Instituto Akatu, Helio Mattar, do diretor da Braskem, Marcelo Lyra, e do consultor do Instituto Ethos, Ricardo Young. 

Helio Mattar destacou o papel do consumidor, que deve ser conscientizado a escolher produtos que sigam um padrão sustentável de produção. “O consumidor tem um papel de enorme contribuição para a mudança do modelo de consumo”, afirmou.
    
Ricardo Young também ressaltou que o modelo tradicional de desenvolvimento precisa ser revisto e que as empresas têm a responsabilidade de disseminar a cultura da sustentabilidade.
   
Cadeia sustentável

Marcelo Lyra falou sobre a atuação em cadeia produtiva, na qual as empresas exercem o papel de educar os seus fornecedores e seus clientes e estimular a produtividade do ponto de vista do desenvolvimento sustentável. “É preciso colocar a sustentabilidade no centro da estratégia, como alavanca fundamental para seguir crescendo”, ressaltou Lyra.
   
Empresas assinam carta de compromisso

Outro tema debatido foi a necessidade de se investir em inovação e transferência de tecnologias para que, de fato, se tenha uma economia verde competitiva. Durante o evento, 225 empresas, entre elas a Itaipu, assinaram a Carta de Compromisso de Contribuição Empresarial para a Promoção da Economia Verde no Brasil.