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Na ONU, Itaipu reforça importância de ações socioambientais e transição energética
26/09/2024
A importância de governos, setores público e privado, academia e organizações civis agirem globalmente na implementação de ações socioambientais e realizarem investimentos estratégicos em projetos voltados à transição energética, visando construir um futuro sustentável, foram os principais temas abordados pela comitiva da Itaipu Binacional na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque (EUA).
![]() Foto: Renato Sordi/Itaipu Binacional
Maior geradora de energia limpa e renovável do mundo e exemplo global em sustentabilidade, a Itaipu ressaltou sua contribuição para a mitigação da mudança climática e em iniciativas que promovem o equilíbrio entre geração de energia limpa e barata, responsabilidade ambiental e inclusão social.
Participaram das reuniões de alto nível na ONU o diretor-geral brasileiro, Enio Verri, a assistente da diretoria-geral e coordenadora do programa Núcleos de Cooperação Socioambiental da Itaipu, Silvana Vitorassi, e a chefe do escritório da hidrelétrica em Brasília, Lígia Soares.
O grupo integrou a comitiva brasileira na abertura da 79ª Assembleia Geral. Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu mudanças no atual modelo de governança global, reestruturação da ONU, igualdade de gênero, e cobrou ações de enfrentamento da crise climática mundial. Os representantes da Itaipu também participaram da abertura e atividades da Ação Climática, Cúpula do Futuro e do Pacto Global, todos na sede das Nações Unidas.
Segundo Enio Verri, “pautas climáticas e de transição energética foram temas centrais nas discussões da ONU”. “A Itaipu foi convidada pela Presidência para integrar a comitiva brasileira pelo trabalho que desenvolve há décadas, indo muito além da geração de energia limpa, renovável e barata, mas também nas ações de mitigação da mudança climática; investimentos em transição energética, que colocam a binacional na vanguarda das pesquisas sobre energias renováveis, e nos projetos socioambientais, que protegem o reservatório e transformam a realidade da população”.
Nos painéis, a Itaipu abordou os investimentos na COP 30, em Belém (PA), com destaque para implementação do programa de gestão integrada de resíduos sólidos com inclusão dos catadores; as iniciativas em parceria com o Itaipu Parquetec relacionadas à transição energética, como hidrogênio verde, biogás, combustível sustentável para aviação (SAF) e a produção de energia solar no reservatório; e as ações da binacional para promover a inclusão, equidade, igualdade de gênero e o desenvolvimento sustentável.
Silvana Vitorassi destacou que a hidrelétrica opera e articula em diferentes níveis de cooperação para alcançar resultados práticos na produção de energia limpa, renovável e barata, e na melhoria de vida da população. “Por isso consideramos importante compartilhar estas experiências com tantos outros países presentes nas reuniões de alto nível da ONU. A gestão participativa é inerente a todos os nossos programas, e isso vai ao encontro direto do lema de ‘Não deixar ninguém para trás’, que guia a atuação brasileira no alcance dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável)”.
![]() Foto: Renato Sordi/Itaipu Binacional
Por sua vez, Lígia Soares ressaltou o histórico de cooperação internacional da empresa. Segundo ela, a hidrelétrica superou importantes desafios diplomáticos desde que foi construída e desenvolveu, ao longo dos anos, lições que resultam na gestão compartilhada de recursos naturais e na melhoria da qualidade de vida da população. “Quando compartilhamos nossas experiências em fóruns internacionais importantes como este, trazemos perspectivas e expertises de soluções inovadoras no território em que estamos inseridos. É hora da ação e a Itaipu tem muito a contribuir”.
Também integrou a comitiva da Itaipu Binacional na ONU o assessor especial da diretoria-geral Renato Sordi.
![]() Foto: Claudio Kbene
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