Os governos da América Latina devem criar normas legais para fomentar a produção e o desenvolvimento de fontes de energias renováveis. Mas as leis precisam estar em harmonia com cada país. Assim pensa o especialista Telmo Gabarain Astorqui, gerente de Desenvolvimento de Negócios para a América Latina, que participou nesta terça-feira do painel “Energia Eólica – Potencial Global e Oportunidades”, no Fórum Global de Energias Renováveis, em Foz do Iguaçu. “Os governos dos estados devem liderar programas de incorporação que impulsionem as energias alternativas”, disse.
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Segundo Gabarain, os estados precisam traçar metas e objetivos específicos para obter sucesso nos programas. Devem constar, dentro do cronograma, objetivos quantitativos, que definam a estimativa de produção por Megawatts; e temporais, os quais possam estipular prazos aos projetos. |
“Devemos atribuir ainda responsabilidade às instituições privadas e ter vontade política, para atingirmos um verdadeiro grau de implementação desses programas na sociedade”, ressaltou.
O especialista designa também responsabilidade às organizações internacionais, como as Nações Unidas e o BIRD (Banco Mundial). Tais instituições, em seu ponto de vista, podem facilitar linhas de financiamento aos produtores de energias renováveis com perspectivas de retorno financeiro.
O apoio, nesse caso, se dá através de empréstimos a juros abaixo do mercado e em pacotes monetários que promovam o desenvolvimento industrial nessas nações. “Para garantirmos progresso e riqueza às comunidades precisamos, de alguma forma, integrar os investimentos em toda a região”, ressaltou.
De acordo com o analista, a produção de energia eólica poderá tornar-se uma alternativa eficaz caso os governos adotarem a política de expansão da matriz de energias renováveis na América Latina. Telmo Gabarain considera esse tipo de energia barata e acessível principalmente para pequenos produtores rurais. “A grande vantagem para os proprietários ao implantarem esse sistema são as possíveis receitas adicionais, pois a técnica é relativamente simples e acessível para os países com economia em desenvolvimento”, frisou.
Com a produção eólica, os produtores conseguiriam o autoabasteciemnto da propriedade, além de comercializar o excedente de produção para companhias de energia, o que deve gerar, conseqüentemente, uma nova fonte de renda.
Fotos
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Carlos Cristo, coordenador do Programa Brasileiro de Biodiesel
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Ubirajara Meira, diretor de projetos da Eletrobras
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Esther Mfugate, do Ministério da Agricultura da Tanzânia |
Marcelina Mataveia, engenheira-chefe do Departamento de Biomassa do Ministério de Energia de Moçambique
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Pradeep Monga, chefe da Unidade de Energia Renovável e Rural do Onudi
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Arnaldo Walter, do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Energéticas (Nipe),da Unicamp
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Ubirajara Meira, diretor de projetos da Eletrobras
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Ricardo de Gusmão Dornelles, diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia
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Telmo Gabarain Astorqui, gerente de Desenvolvimento de Negócios para a América Latina
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Semilda Silveira, chefe da Divisão de Estudos Climáticos e Energia da Escola de Administração e Engenharia Industrial, da Suécia
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Dan Arvizu, diretor do Laboratório Nacional de Energia Renovável (da sigla em inglês NREL), dos Estados Unidos
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