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Itaipu lamenta morte de jornalista e escritor Antônio Carlos Lima, do escritório de Itaipu, em Brasília (DF)
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09/10/2023
Foto: Divulgação | Itaipu Binacional
 
Aos 66 anos de idade, o jornalista Antônio Carlos Lima (Pipoca), morreu na tarde, deste domingo (8), em Brasília (DF), vítima de câncer do estômago. O jornalista trabalhava no escritório da Itaipu, na capital federal.  
 
O corpo foi levado para São Luís, no Maranhão, onde o velório acontece nesta segunda-feira (9) na Academia Maranhense de Letras, da qual era membro, das 13h às 16h.  
 
A cerimônia de despedida será às 17h, na Salvatore Funeral Home Unidade Calhau, na Avenida Avicenio, 3, Calhau, Complexo Salvatore. Natural de São Raimundo das Mangabeiras, Maranhão, a morte de Carlos Lima teve bastante repercussão entre políticos, jornalistas e amigos, principalmente em sua terra natal. 
 
Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, “a sociedade perde com a morte do Pipoca, que deixa um grande legado tanto pela sua grande contribuição ao jornalismo, quanto no campo editorial, com a publicação de vários livros importantes. Vai deixar muitas saudades. Nossos sentimentos aos familiares e amigos(as).” 
 
O currículo do profissional é marcado por uma carreira premiada no jornalismo e no campo editorial. Pipoca foi redator do jornal alternativo A Ilha, repórter e coordenador de jornalismo do O Estado do Maranhão, Jornal de Hoje, Rádio e TV Difusora, além de correspondente de veículos de outros estados. 
 
 
Em agosto de 1988, ele ganhou o Prêmio Fenaj de Jornalismo, conferido pela Federação Nacional de Jornalismo, pela publicação da reportagem 'Cuba, Dez Dias na ilha que Abalou as Américas'. 
 
Antônio Carlos também atuou como secretário de Estado de Comunicação Social do Maranhão nos governos de Roseana Sarney e Edison Lobão. Entre 2004 e 2005 dirigiu o Centro de Estudos Brasileiros (CEB), organismo da Embaixada do Brasil em Santiago do Chile. 
 
Foi responsável pela edição especial de Los Estatutos del hombre, de Thiago de Mello, com tradução de Pablo Neruda, no marco das homenagens ao poeta amazonense, seu primeiro diretor, no início dos anos 60. Organizou, escreveu o prólogo e promoveu, junto à Universidade de Santiago do Chile (Usach), a edição de Sousândrade; um canto brasileiro de amor a Chile. 
 
Também publicou os livros Além da Ilha, seleta de artigos, reportagens e entrevistas (2004) e São Luís, azulejos e poesia, destinado ao público infanto-juvenil (2007). Durante sua trajetória, recebeu várias homenagens, entre elas a comenda da Ordem do Mérito Timbira, no grau de Grande Oficial, e, em dezembro de 2013, a medalha de Comendador do 4º Centenário da Fundação da Cidade de São Luís. 
 
A todos(as) os familiares e amigos (as), nossas condolências!