Líder mundial na geração de energia limpa e renovável

Meio Ambiente
Itaipu ganha Americas Award pelo Programa Cultivando Água Boa
Tamanho da letra
13/09/2011

O Programa Cultivando Água Boa (CAB) foi escolhido como exemplo de excelência na categoria sustentabilidade ambiental pelo Americas Award 2011. A premiação é concedida pelo Instituto das Nações Unidas para o Treinamento e Pesquisa (Unitar), em parceria com o Centro Internacional de Formação de Atores Locais para a América Latina (Cifal) - Atlanta, Estados Unidos.

O prêmio é um reconhecimento dos resultados positivos do programa em termos de preservação e proteção. A gestão integrada da água e a redução de poluentes, promovidas pelo CAB, foram decisivas para a escolha dos jurados, segundo a Unitar. A cerimônia de entrega será no dia 6 de outubro, durante jantar oficial do 5º Americas Competitiveness Fórum, em Santo Domingo, República Dominicana.

O American Award reconhece programas públicos e oficiais nas Américas que tenham contribuído para o desenvolvimento econômico e social. A premiação está presente em cada uma das áreas de ação dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio.

"Com esta indicação vencedora, o Cifal faz uma justa homenagem de uma organização brasileira que incentiva e promove práticas concretas para o desenvolvimento sustentável", afirmou em carta o presidente do comitê gestor do Cifal Curitiba e presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures.

O prêmio, que conta com o apoio do Carter Center, da Organization of American States (OAS) e do Metropolis International Institute, é um dos mais importantes recebidos pelo Programa Cultivando Água Boa, da Itaipu.

Em 2005, o CAB foi contemplado com o Prêmio “Earth Charter + 5 (Carta da Terra + 5). O programa também rendeu à Itaipu pelo menos uma dezena de condecorações, além da indicação para ser o case do Brasil na Rio+20.

Na avaliação do diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, estes tipos de reconhecimentos são fundamentais para ampliar a visibilidade do projeto e, com isso, permitir que ele seja adotado por outras instituições.

“O mais interessante nesta experiência é a visibilidade que ela nos dá para compartilharmos e replicarmos o que fazemos aqui. Em todos os casos, mostramos a metodologia e os resultados concretos do programa. Eles passam a ser vistos e incentivam outros a terem as mesmas iniciativas”, avaliou o DGB. “Assim contribuímos não só localmente, mas para todo um ambiente melhor”.

Referência

Na prática, as ações adotadas pelo CAB renderam interesse da iniciativa privada e de outros empreendimentos hidrelétricos, como a usina de Belo Monte, que deve usar o projeto para suas ações socioambientais. Yacyretá, binacional do Paraguai e da Argentina, adotou o padrão de desenvolvido por Itaipu para um programa similiar. 

Outros institutos de renome também recomendam o programa. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto Superior de Administração e Economia (Isae) lançaram o livro “Programa Cultivando Água Boa: Resultados, Modelo de Gestão e o seu Papel como Referência Mundial”, enquanto a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) considera o CAB modelo a ser seguido.

Cinco estrelas

Em solo brasileiro, o Cultivando Água Boa foi contemplado, entre outros, com o Prêmio ANA 2010, promovido pela Agência Nacional de Águas, e ingressou no Ranking Benchmarking dos Detentores das Melhores Práticas de Sustentabilidade do País no último mês de julho.

Para Samek, o sucesso do programa está associado ao trabalho desenvolvido pelos empregados de Itaipu e ao empenho dos parceiros, que ajudam a geri-lo em toda a Bacia do Paraná 3. “Fico muito satisfeito. Quando todo mundo dá as mãos no mesmo projeto, o resultado aparece”, conclui o diretor.