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Institucional
Itaipu é exemplo de eqüidade de gênero
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04/06/2008

Lançamento de projetos, assinaturas de acordos de cooperação e o reconhecimento de exemplos bem sucedidos de eliminação de formas de discriminação marcaram a passagem da ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), por Foz do Iguaçu, na terça-feira. Em dois encontros, a ministra pôs a eqüidade de gênero na ordem do dia para empregados da Itaipu, prefeitos e representantes de organizações da região da Bacia do Paraná 3 (BP3).

 

     A ministra Nilcéa Freire com o diretor-geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, e a diretora financeira executiva, Margaret Groff Pela manhã, a ministra visitou a usina e, à tarde, em apresentação para cerca de 100 colaboradores da Itaipu, no Centro de Treinamento, novamente elevou a empresa à condição de exemplo de tratamento igualitário entre homens e mulheres. “Foi essa iniciativa da Itaipu que motivou o nosso programa Pró-Eqüidade de Gênero”, revelou. “Pretendemos mudar as relações entre homens e mulheres na sociedade para que sejamos todos mais felizes”, disse a ministra.

 

 

O discurso de Nilcéa foi precedido por um breve histórico do Programa de Incentivo à Eqüidade de Gênero da Itaipu, feito pela coordenadora do programa, Maria Helena Guarezi. Foram ressaltados os avanços conquistados pelas ações implementadas pelo programa, como as condições especiais de trabalho para as grávidas, criação de vagas para mulheres nas áreas técnica e de segurança empresarial, e a ampliação do número de mulheres em cargos de chefia, entre outros. O evento contou com a presença maciça da diretoria da margem esquerda.

 

“Antigamente as mulheres não chegavam nem aos cargos de telefonista e secretária na Itaipu. Hoje, estamos plenamente integrados à cartilha da sua secretaria”, disse Samek, se dirigindo diretamente à Nilcéa. Ao seu lado estava um exemplo de como a questão evoluiu na entidade. “Além da competência necessária ao cargo, cheguei à condição de diretora também graças à noção de eqüidade que existe aqui dentro”, afirmou a diretora financeira executiva, Margaret Groff. “A questão de gênero em uma empresa com perfil predominantemente masculino, como Itaipu, foi difícil de superar no início. Mas a forma como tudo foi articulado promoveu ações que agradaram a todos, homens e mulheres”, complementou Margaret.

 

Municípios assumem compromisso

 

Após o encontro na Itaipu, a ministra promoveu a assinatura de acordos de cooperação com prefeituras de municípios da BP3, e realizou o lançamento do 2º Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, no Hotel Bella Itália, no centro de Foz do Iguaçu. Prefeitos e representantes de organizações não-governamentais e da sociedade civil da BP3 lotaram o auditório do hotel.

 

Nilcéa conheceu e aprovou uma ação do Movimento pela Políticas de Mulheres da Bacia do Paraná III. “Convocamos os futuros candidatos às eleições a integrar as nossas propostas. E vamos controlar e cobrar quem assumir conosco esse compromisso”, disse Lina Grondin, coordenadora do movimento (à direita). Ela deixou com a ministra um exemplar da carta e do termo de compromisso que a organização está entregando aos candidatos. “Vamos copiar isso que vocês fizeram”, disse Nilcéa, para aplauso geral.

 

A ministra anunciou que Foz do Iguaçu poderá sediar um centro de acolhimento de mulheres vítimas do tráfico de drogas. “Espero que ainda este ano eu possa voltar aqui para inaugurar esse espaço”, afirmou. Encerrando a solenidade, dez municípios da BP3 assinaram acordos de cooperação com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Foz do Iguaçu, Vera Cruz do Oeste, Medianeira, Ouro Verde do Oeste, Ramilândia, São Pedro do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon, Missal, São Miguel do Iguaçu e Santas Helena assumiram este compromisso.