A chefe geral de Economia Criativa da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), Edna dos Santos, elogiou, na Rio+20, as iniciativas desenvolvidas pela Itaipu, o poder público e o empresariado da região das três fronteiras (Brasil, Paraguai e Argentina) para tornar o turismo do Destino Iguaçu sustentável e competitivo.
  
“Itaipu está de parabéns”, disse. “A empresa exerce um papel muito importante no fomento da economia criativa, pois investe no turismo com o propósito de desenvolver a região”. A afirmação foi feita durante na Reunião da Cúpula Mundial de Economia Criativa e Turismo Verde, no sábado (16), conferência paralela à Rio+20.
   
Segundo Edna, o principal insumo da economia verde são as pessoas. “É preciso investir em conhecimento, cultura e tecnologia para estimular a criatividade e a inovação. Esse é um trabalho a longo prazo, que exige a sinergia entre o poder público e o privado”, afirmou.
  
Itaipu é maior usina hidrelétrica em geração de energia limpa e renovável do mundo e a segunda principal atração turística de Foz do Iguaçu.
  
A cidade integra o Destino Iguaçu com Puerto Iguazú, na Argentina, e Ciudad del Este, no Paraguai. Há uma semana, o Destino Iguaçu foi apontado como o roteiro mais competitivo entre todos os 38 roteiros avaliados pelo Ministério do Turismo.

O evento na Rio+20, organizado pelo Instituto Humanitare, debateu a sustentabilidade no turismo como forma de promover o desenvolvimento econômico e social, sem prejuízos ambientais.
  
De acordo com a Humanitare, o turismo é considerado pela ONU um dos dez setores mais importantes para produzir uma economia mundial verde e diminuir a pobreza do mundo.
   
A apresentação das ações de Itaipu, do Parque Tecnológico Itaipu, e do Fundo Iguaçu para fomentar o turismo da região, foi feita pela gerente do Programa de Desenvolvimento para o Turismo do PTI, Thaisa Praxedes.
  
Ela ressaltou o papel da Itaipu e do PTI no fomento de ações voltadas à pesquisa e ao planejamento no turismo, com o objetivo de propor soluções e experiências inovadoras aplicáveis ao setor.
  
Thaiza também abordou a gestão do Complexo Turístico Itaipu, que desde 2007 é operado pela Fundação PTI. O modelo adotado permite, além de investimentos na qualificação do atendimento turístico, fomentar ações voltadas ao desenvolvimento econômico, científico e tecnológico regional.
  
Parte dos recursos obtidos com a venda de ingressos é destinada ao Fundo Tecnológico da Fundação PTI.  Em 2011, o faturamento bruto relativo aos ingressos dos atrativos foi de aproximadamente R$ 6,8 milhões. Desse valor, cerca de R$ 2 milhões foram revertidos ao Fundo.
  
O Fundo Iguaçu é uma instituição sem fins lucrativos que desenvolve ações para o fortalecimento do Destino Iguaçu. A entidade é mantida por contribuições procedentes dos atrativos turísticos, como Parque Nacional do Iguaçu, que abriga as Cataratas do Iguaçu, uma das novas sétimas maravilhas da natureza.
  
O Complexo Turístico Itaipu, e os recursos arrecadados possibilitam investimentos integrados em promoção e divulgação do destino, ações de capacitação e projetos de sensibilização turística e de educação ambiental.
  
Para Carlos Ganem, superintendente de articulação institucional da Finep, o trabalho feito pela Itaipu, PTI e Fundo Iguaçu “é um exemplo fantástico para o Brasil”, pois promove o conhecimento e o desenvolvimento”. E completou: a economia criativa é baseada no conhecimento e na sustentabilidade”.
  
O evento também contou com a apresentação de outros cases do setor de turismo, como “O Desafio do Megaevento Rio+20”, apresentado por Rogério Frizzi, diretor Comercial da Terramar, a operadora oficial da Rio+20.
  
A reunião terminou com a leitura da “Carta de Compromissos da Indústria de Viagens e Turismo com o Desenvolvimento Sustentável”, que integrará o Marco Institucional da Rio+20 no Setor de Turismo.