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Energia
Itaipu atinge 2,8 bilhões de MWh de produção acumulada nesta quinta-feira (8)
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07/07/2021

A Itaipu Binacional chega nesta quinta-feira (8) à marca de 2,8 bilhões de megawatts-hora (MWh), produção acumulada desde que a usina iniciou a geração de energia, em maio de 1984. Com isso, a hidrelétrica segue como a que mais gerou eletricidade no mundo, à frente da usina chinesa de Três Gargantas, que tem capacidade instalada maior (22,4 mil MW contra 14 mil MW da Itaipu).


Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional

Os 2,8 bilhões de MWh produzidos pela Itaipu seriam suficientes para abastecer o mundo por 45 dias. “Essa enorme quantidade de energia, com a disponibilidade de potência inclusive em horários de pico de consumo, é estratégica para promover o desenvolvimento do Brasil e do Paraguai”, afirma o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general João Francisco Ferreira.

Ele também destaca o fato de que se aproxima a quitação da dívida contraída para a construção da Itaipu. As parcelas constituem um dos principais componentes do custo da energia produzida pela binacional. “Com a quitação, a partir de 2022, haverá redução da tarifa e Itaipu fornecerá energia a um preço cada vez mais competitivo”, acrescenta o diretor-geral.

A nova marca da Itaipu, que responde por 11% do suprimento de eletricidade ao mercado brasileiro e 89% ao paraguaio, chega em um momento em que a usina tem procurado gerar com máxima eficiência. A baixa vazão do Rio Paraná nos dois últimos anos levou a Itaipu a aperfeiçoar seu sistema de gestão dos ativos, buscando cada vez mais uma maior sinergia entre todas as áreas binacionais da diretoria técnica, visando otimizar as paradas preventivas de manutenção, o ponto de operação das unidades geradoras, as condições hidrológicas e o atendimento às demandas dos setores elétricos do Brasil e do Paraguai.

“Nesses anos secos, a equipe binacional da Itaipu tem feito um esforço especial para elevar a produtividade da usina, assim como para garantir a disponibilidade de potência em qualquer momento que os sistemas interligados brasileiro e paraguaio necessitem”, afirma o diretor técnico brasileiro da Itaipu, Celso Torino.

A prova dessa eficiência pode ser medida por quanta energia a usina consegue gerar com cada metro cúbico de água que passa pelas unidades geradoras. Em junho, a binacional atingiu seu recorde mensal histórico, com 1,1174 MWméd/m³/s. A produtividade do primeiro semestre também foi a melhor já registrada para o período: 1,0926 MWméd/m³/s.

Segurança hídrica

Além da busca constante por aumento da eficiência, outra estratégia importante para a Itaipu seguir gerando energia em grande quantidade e com qualidade está nas medidas voltadas à segurança hídrica. Ou seja, tomar todos os cuidados para a longevidade do reservatório e para que não falte água, matéria-prima para a geração de energia. Desde a implantação do projeto, a binacional tomou cuidados que vão além das exigências legais para empreendimentos desse tipo. A faixa de proteção do reservatório, por exemplo, tem uma média de 210 metros de largura, mais do que o dobro do exigido por lei.

Ao todo, a empresa preserva mais de 100 mil hectares de Mata Atlântica em ambas as margens, reconhecidos pela Unesco como zona núcleo da Biosfera, no programa O Homem e a Biosfera. “A ciência comprova a relação entre floresta e produção de chuvas, além do fato de que elas contribuírem com a infiltração de água no solo e a proteção dos rios e reservatórios. Por isso, em um cenário adverso de escassez de chuvas como este que estamos vivendo, a Itaipu certamente está fazendo sua parte para cuidar de sua ‘caixa d’água’, assegurando, assim, o suprimento de eletricidade ao Brasil e ao Paraguai no longo prazo”, garante o diretor de Coordenação da margem brasileira, general Luiz Felipe Carbonell.

Comparativos

A produção acumulada de 2,8 bilhões de MWh da Itaipu Binacional seria suficiente para atender:

  • O mundo por 45 dias; ou
  • O Brasil por 5 anos e 11 meses; ou
  • O Paraguai por 162 anos; ou
  • O Estado de São Paulo por 21 anos e 2 meses; ou
  • O Estado de Minas Gerais por 49 anos e 7 meses; ou
  • O Estado do Paraná por 89 anos e 5 meses.