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Meio Ambiente
Estudantes transformam laboratório em sala de aula
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04/07/2008

O Laboratório Ambiental da Itaipu tornou-se sala de aula na quinta e sexta-feira desta semana. Cerca de 40 pessoas, entre acadêmicos e professores da Universidade Nacional de Assunção e estudantes participantes do Programa de Estágio de Férias, assistem às aulas teóricas e práticas sobre as atividades desenvolvidas no local, que é referência em vigilância epidemiológica e no monitoramento da qualidade da água e do ar na região do reservatório da usina.

 

As aulas acontecem sob a coordenação da farmacêutica, bioquímica e pesquisadora Leonilda Correia dos Santos, e contam com o auxílio de monitores e estagiários do laboratório. “É uma maneira de divulgar e multiplicar o conhecimento que conseguimos acumular ao longo da nossa experiência”, diz Leonilda. O curso é formado por exposições teóricas, como o cálculo para a quantificação de bactérias, e principalmente por experiências práticas, como a análise da água, o exame de animais silvestres, e a procura de microorganismos nos telefones e em aparelhos de ar-condicionado. Durante as aulas práticas, os alunos são divididos em quatro grupos.

 

Laboratório da Itaipu inspira acadêmicos

 

Como parte das pesquisas que têm por objetivo instalar o primeiro laboratório ambiental no Paraguai, três professores e seis estudantes do país vizinho acompanham atentamente as aulas de Leonilda. Eles foram recepcionados e acompanhados por Maria Esther Chaparro, da Divisão de Áreas Protegidas da margem direita. “Pretendemos desenvolver um laboratório como esse no departamento de Medicina Veterinária da Universidade Nacional de Assunção”, revela Maria Chaparro.

Entre os alunos brasileiros, estão acadêmicos de Engenharia Ambiental, Veterinária, Biologia e Farmácia. Para eles, a oportunidade de sair do espaço acadêmico para aprender na área corporativa é uma novidade bem-vinda. “Muito do que vimos na teoria aqui temos na prática. Estou gostando muito”, diz Renan Tchechen, de 19 anos, estudante do terceiro ano de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Sorocaba (SP).

 

Para Tamiris Sinnemann, acadêmica do quarto ano de Biologia da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), de Cachoeira do Sul (RS), trocar as férias de meio de ano pelos estudos longe de casa está valendo a pena. “Estamos conhecendo tecnologias e métodos de trabalho diferentes do que estamos acostumados a ver”, diz a estudante de 20 anos. “É muito interessante, pois as análises feitas aqui são mais atualizadas e diferentes das que aprendemos na faculdade”, complementa Natália Lopes, de 22 anos, que está no último ano de Engenharia Ambiental do Centro Universitário de Lins (Unilins), de Lins (SP).