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Diretoria Técnica de Itaipu celebra o Dia Mundial das Mulheres na Engenharia
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23/06/2021

Ainda faz menos de um século, exatos 76 anos, desde que a primeira mulher conquistava o diploma de Engenharia no Paraná. Em 1945, Enedina Alves Marques tornava-se engenheira civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Paraná. Era concedido o primeiro diploma de engenharia para uma mulher negra em território brasileiro.


Encontro do diretor e engenheiras. Foto: Diretoria Técnica.

Desde então, o caminho aberto por mulheres como Enedina e Edwiges Maria Becker Hom'meil, essa formada em 1917 no Rio de Janeiro, foi percorrido por muitas engenheiras. Os tempos mudaram, mas ainda há desafios. Há somente cinco anos as engenheiras correspondiam a apenas 14% dos registros no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). Na Itaipu, o número destas profissionais tem aumentado, embora a força de trabalho masculina ainda seja maioria na empresa, a exemplo de outras empresas do setor.

"É importante que haja reconhecimento e incentivo. A Engenharia do Brasil precisa delas e deles onde a competência e o mérito são as nossas referências”, disse o diretor técnico executivo, Celso Villar Torino.

Na véspera do Dia Mundial das Mulheres na Engenharia, celebrado em 23 de junho, Torino se reuniu com oito engenheiras da Diretoria Técnica, seguindo normas sanitárias de proteção contra a covid-19. O encontro foi na tarde dessa terça-feira (22) e comemorou a data, instituída pela Women's Engineering Society (WES) do Reino Unido.

Com formações e titulações diversas, essas profissionais atuam em áreas da Diretoria Técnica. E, assim como Enedina e Edwiges, seus trabalhos contribuem para a nação – e também para o Paraguai –, dada a importância de todo o corpo funcional para manter Itaipu, maior geradora de energia acumulada do planeta.

“Temos exemplos inspiradores no Brasil e no mundo como Edwiges Maria Becker Hom’meil, primeira engenheira brasileira, Edith Clarke, americana que inventou a calculadora Clarke utilizada para linhas de transmissão e a paranaense Enedina Marques, que atuou em usinas hidrelétricas”, completou o diretor. “Que possamos avançar com a presença das engenheiras na Itaipu e no setor de energia do Brasil."

No encontro, além da conversa sobre a presença das engenheiras na Área Técnica da Itaipu, a engenheira Daniela Florêncio, da AS.TE, fez uma apresentação sobre o cenário hídrico e energético do Sistema Interligado Nacional Brasileiro.

"As diversas áreas estão abertas a pessoas capacitadas e persistentes. E as mulheres com este perfil podem atuar em qualquer área que almejarem”, analisou Josilene Ferrrari Reis Barros, da Divisão de Engenharia de Manutenção Elétrica (SMIE.DT).

"Trabalho há 13 anos nesta grande empresa e sou grata por todas as oportunidades de trabalho e desenvolvimento profissional que a Itaipu me proporcionou. Meu desejo é que todas as engenheiras possam encontrar o seu lugar e desempenhar a sua função de maneira digna”, afirmou Josiele Patias, engenheira civil da Divisão de Engenharia Civil e Arquitetura (ENCC.DT) e doutora em Geologia.

Participaram, ainda, as engenheiras Clarice Buarque de Macedo Lira (OPSH.DT); Luciana Piccione Colatusso (PCCP.TE); Mariana Maria Werlang (OPSH.DT); Mires Luci Pelisser (SMIL.DT); Silvia Frazão Matos (ENCC.DT) e Daniela Florêncio de Souza (AS.TE).