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Meio Ambiente
Cultivando Água Boa amplia ações na BP3
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28/05/2008

O Programa Cultivando Água Boa – desenvolvido pela Itaipu em parceria com prefeituras, empresas e organizações não governamentais nos 29 municípios integrantes da Bacia Hidrográfica do Paraná III (BP3) – está prestes a ampliar as ações ambientais que têm obtido reconhecimento mundial. Entre hoje e amanhã, o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, e o diretor de Coordenação, Nelton Friedrich, vão oficializar a inclusão de mais quatro microbacias ao Programa e entregar diversas obras e materiais em nove cidades.

 

Eles vão levar o Cultivando Água Boa às microbacias do Córrego Uru, em Missal; da Sanga Golondrina, em Entre Rios do Oeste; da Sanga Olaria, em Pato Bragado; e do Rio Diamantino, em Guaíra.

 

Nos mesmos municípios e também em Marechal Cândido Rondon, Mercedes, Terra Roxa, Quatro Pontes e São Pedro do Iguaçu será feita a entrega de cercas, veículos, sistemas de abastecimento de água e pontos de pesca, entre outros, além da assinatura de protocolos de intenção para a construção de cisternas.

 

Desde 2003, quando surgiu, o Cultivando Água Boa já protegeu o ecossistema e desenvolveu a região de 57 microbacias. A partir de quinta-feira esse número subirá para 61. Tudo com um propósito bem definido. “Ao se escolher uma microbacia, procura-se solucionar todos os problemas que eventualmente possam prejudicar o meio ambiente daquele local”, explica Gilmar Secco, assistente da Diretoria de Coordenação. A apertada agenda de Jorge Samek e Nelton Friedrich nos dois próximos dias buscará aprofundar o desenvolvimento do Programa nos afluentes do Rio Paraná localizados em território paranaense.

 

 O Cultivando Água Boa procura garantir a preservação da qualidade da água que chega ao reservatório da Itaipu.

 

Ele se baseia em medidas simples, realizadas por parcerias institucionais bem articuladas. “Na entrega das cisternas, por exemplo, a Itaipu oferece o material, a prefeitura a mão-de-obra e a escola fica responsável pela manutenção e pela propagação da idéia”, afirma Gilmar Secco.

 

Entre as ações práticas do Cultivando Água Boa estão o reflorestamento das margens dos rios e córregos; a instalação de cercas para proteger a mata ciliar; a conservação do solo para preservar a qualidade da água; e a conscientização da população local quanto aos cuidados para a preservação do meio ambiente. Ao todo, implementa 18 programas, 70 projetos e 108 atividades de responsabilidade socioambiental. Obteve, ainda, reconhecimento internacional e tornou-se modelo de gestão ambiental ao receber diversos prêmios. Entre eles, o Carta da Terra, em Amsterdã, na Holanda, em 2005.