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Institucional
Convênio cria Branch-PTI
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04/06/2008

Um convênio entre o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e o Project Management Institute (PMI) criou nesta terça-feira o Branch-PTI, espaço dedicado ao estudo que visa capacitar massa crítica na região para o gerenciamento de projetos. A assinatura foi no Auditório César Lattes.

 

Criado em 1969, o PMI é uma entidade internacional sem fins lucrativos que reúne a experiência de mais de 260 mil profissionais de gerência de projetos. São 250 unidades espalhadas no mundo, 13 delas no Brasil. Segundo Barbosa Filho, o objetivo da entidade é estabelecer padrões sobre como gerenciar projetos e disseminar este conhecimento.

 

 “Os padrões refletem a experiência de profissionais em vários tipos de projetos”, explicou. “Pequeno ou grande, todo projeto depende de uma mesma estrutura mestra para ser bem sucedido.”

 

De acordo com ele, a parceria com o PTI possibilita que o PMI-PR chegue a todas as regiões do Estado. “O PTI tem profissionais que já são certificados pelo PMI, e são, portanto, reconhecidos internacionalmente para gerenciar qualquer tipo de projetos”, informou. A intenção agora é formar mais massa crítica para disseminar este conhecimento.

 

“Quem trabalha em Itaipu deve ter percebido que se há algo em que Itaipu vem fazendo bem é o planejamento”, disse o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, que considera um privilégio para Itaipu ter empregados que se especializaram na área de gerenciamento de projetos.

 

 Gerenciamento em Itaipu

 

Ao longo do dia, foram apresentadas várias experiências no gerenciamento de projetos. “Sempre que a empresa quer rever algum conceito ou a forma como vem realizando algo, precisa lançar um projeto”, disse o assessor de Planejamento Empresarial da Itaipu Binacional, Júlio César Motta Meirelles, que ministrou uma palestra sobre a experiência de Itaipu no tema.

 

Segundo Meirelles, o projeto deve levar em conta o gerenciamento de risco, dos custos e do tempo, da qualidade final do produto, entre outros quesitos. “O gerenciamento de risco é como o seguro de um automóvel: em cidades onde o roubo ou furto de carro são mais comum, o seguro é mais caro”, exemplificou.

 

Ele citou exemplos como o Programa Cultivando Água Boa, que surgiu da necessidade de Itaipu intensificar suas ações em meio ambiente. “Itaipu já tinha uma atuação nesta área, mas criou um projeto para otimizar essas ações”, contou. Outro exemplo é a criação do SCADA, o sistema digital que controla toda a operação da usina, substituindo o antigo sistema analógico.