Responsabilidade Social
Condomíno de Agroenergia começa em Novembro
13/08/2009
Cerca de 300 pessoas, entre agricultores e autoridades federais, estaduais e municipais, prestigiaram nesta quarta-feira (12 de agosto) pela manhã, em Marechal Cândido Rondon, o lançamento de um projeto pioneiro no país: o Condomínio de Agroenergia da Agricultura Familiar. Resultado de uma parceria entre diversas instituições, o projeto permitirá que 41 propriedades de caráter familiar, localizadas às margens do Rio Ajuricaba, utilizem dejetos da agropecuária para gerar energia, que será vendida para a Copel. Os parceiros são Itaipu Binacional, Prefeitura Municipal, Secretaria de Estado da Agricultura, Copel, Emater, Iapar, Embrapa, Fundação PTI e Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação.
O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek, destacou o caráter social do projeto, que proporciona novas fontes de receita para o produtor rural, com a venda de energia, produção de biofertilizante e pela venda de créditos de carbono. “É um projeto que agrega renda e qualidade de vida, permitindo a fixação do homem no campo. E um dos principais diferenciais está nessa ampla gama de instituições trabalhando em parceria com a comunidade e com o comitê gestor da microbacia”, afirmou Samek. O projeto é um passo a mais nas medidas de saneamento ambiental que vinham sendo adotadas no Ajuricaba, que é uma das microbacias trabalhadas pelo programa Cultivando Água Boa, da Itaipu. Conforme o superintendente de Energias Renováveis da empresa, Cícero Bley, o projeto do condomínio foi exaustivamente preparado e discutido ao longo de cinco meses pelos técnicos das instituições envolvidas e responde ao grande desafio que é inserir o pequeno produtor no mercado da agroenergia. “É um projeto que pode ser facilmente replicado em outras partes do país, especialmente nos estados do Sul, onde existe uma forte produção agropecuária com animais estabulados”, afirmou. |