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Com o apoio da Itaipu, Maurício de Sousa lança cartilha
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16/12/2010

O desenhista Maurício de Sousa lançou, nesta quinta-feira (16), em Foz do Iguaçu, a cartilha infantil “Amizade Sem Fronteiras – Turma da Mônica no Mercosul”, desenvolvida com o apoio da Itaipu e do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Sousa aproveitou o lançamento para anunciar a criação de uma associação de artistas sul-americanos, que serão convidados a produzir personagens para contracenar com a Turma da Mônica.
   
A divulgação da cartilha foi um dos eventos paralelos à 40ª Reunião da Cúpula do Mercosul, que acontece até sexta-feira (17), em Foz do Iguaçu. Compareceram os ministros Celso Amorim (Relações Exteriores) e Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência da República), além do diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, do embaixador Antônio Simões e do deputado federal Dr. Rosinha, integrante do Parlamento do Mercosul (Parlasul). Crianças de uma escola municipal também prestigiaram o evento e conheceram pessoalmente o criador da Turma da Mônica.
  
A tiragem inicial da cartilha foi de 1.940 exemplares, para distribuição ao público da 40ª Reunião de Cúpula do Mercosul. A distribuição no País será definida pela Secretaria-Geral da Presidência da República, pelo MRE e pela Itaipu.
    
“Nossa irmandade tem que ser percebida desde criança. Não somos rivais, apenas falamos línguas um pouco diferentes, mas somos um povo só”, disse Celso Amorim, durante a solenidade.
  
Ele também agradeceu à Itaipu pela parceria para a produção da cartilha “Amizade Sem Fronteiras”, que será editada em português, espanhol e guarani, as três línguas oficiais do continente.
  
Associação
    
A concepção de uma cartilha infantil sobre a união dos povos do Mercosul inspirou Sousa a criar uma associação de desenhistas da América do Sul. “Vou buscar artistas desses países irmãos e estimular que eles criem seus próprios personagens, com coisas de sua própria cultura”, afirmou. “Eles não vão entrar na Turma da Mônica, mas nós vamos trabalhar juntos, assim como nossos povos. Durante muitos anos só houve histórias em quadrinhos do Norte. Se eu fiz, deve haver muita gente boa por aí podendo fazer o mesmo”.
  
O desenhista explicou que tentará promover a “união desses artistas” por meio do estímulo e da troca de experiências da produção latino-americana de quadrinhos. “Eu vou ensiná-los e eles também me ensinarão”, argumentou. A forma do intercâmbio ainda será definida pelo artista e deve ser gerida pelo Instituto Maurício de Sousa.
   
Para Sousa, este intercâmbio era um desejo antigo e que, hoje, pode ser realizado graças ao processo de integração em andamento na América do Sul.