O diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, o diretor de Coordenação, Nelton Friedrich, e a coordenadora de Responsabilidade Socioambiental da Itaipu, Heloisa Covolan, participaram do Encontro Anual do Conselho de Stakeholders da Global Reporting Initiative (GRI), nesta quinta-feira (18), em São Paulo, capital. O encontro aconteceu paralelamente à Conferência Internacional do Instituto Ethos, o maior evento latino-americano sobre responsabilidade social empresarial. Os representantes da Itaipu foram recebidos pelo presidente da GRI, Ernst Ligteringen, que esteve na empresa no ano passado para o lançamento do Relatório de Sustentabilidade relativo a 2007.
O conselho da GRI é formado por 50 pessoas de várias partes do mundo, que representam organizações da sociedade civil, empresas e governos. É esse conjunto de pessoas (stakeholders, no jargão da sustentabilidade) que estabelece os indicadores da GRI para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. A Itaipu, que há dois anos elabora relatórios de acordo com essas diretrizes, foi co-patrocinadora da vinda do grupo ao Brasil. Foi a primeira vez que o grupo se reuniu fora da Holanda, onde a GRI tem sua sede.
 Newton Friedrich e Jorge Samek, ao lado de Heloisa Covolan, recebem o Compêndio de Sustentabilidade das Nações da autora da obra, Anne Louette (a primeira à direita) |
Após receberem as boas-vindas de Samek, os integrantes do conselho assistiram ao filme “Itaipu, a nova geração”. De acordo com Heloisa, os conselheiros “ficaram impressionados com a qualidade da plataforma de iniciativas de sustentabilidade adotadas pela Itaipu para colaborar com o desenvolvimento sustentável da região”. Para dar uma dimensão do trabalho, o DGB destacou que a Bacia do Paraná 3 (BP3) – região de influência da binacional – é a área mais produtiva da agroindústria paranaense e ocupa um espaço maior que alguns países europeus. |
Samek também ressaltou as razões que levaram a Itaipu a adotar os indicadores da GRI. “As diretrizes da GRI são como guias para aprimorarmos cada vez mais a gestão da sustentabilidade do nosso negócio, que, além de gerar a energia mais limpa da matriz brasileira, ainda promove o desenvolvimento das pessoas que trabalham na empresa, aumenta o cuidado com a natureza do nosso entorno, incentiva a economia da região e participa de esforços coletivos para a inclusão social daqueles que ainda não têm seus direitos fundamentais garantidos”, afirmou o DGB.
O presidente do Conselho de Stakeholders da GRI, o americano Paul Freundlich, destacou que a Itaipu “realiza um importante trabalho de promoção do desenvolvimento sustentável que serve de exemplo para o Brasil e outros países”.
A Itaipu também colabora com a ampliação ou melhoria dos indicadores da GRI. Representando o Brasil em um Grupo Consultivo formado por 15 pessoas de vários países, Heloisa Covolan integra um projeto da GRI e do Banco Mundial para estudar os indicadores de gênero. A participação tem o apoio direto da coordenadora do Programa de Equidade de Gênero, Maria Helena Guarezi.
Na Conferência do Ethos
Samek e Nelton também participaram de uma oficina da conferência e foram recebidos pelo presidente do Instituto Ethos, Ricardo Young. A Itaipu ainda integrou o estande da Eletrobrás, que foi a maior patrocinadora do evento, e distribuiu brindes elaborados pela comunidade indígena avá-guarani aos mais de 1200 participantes do evento.
Antes do encerramento do encontro, os diretores receberam o Compêndio de Sustentabilidade das Nações das mãos da autora da obra, Anne Louette, também presente. O trabalho apresenta indicadores desenvolvidos por vários países para medir o índice do bem estar das populações, indo além dos índices puramente de crescimento econômico, como o Produto Interno Bruto (PIB). Entre eles, destaca-se a Felicidade Interna Bruta (FIB), elaborado pelo governo do Butão. O volume foi patrocinado pela Itaipu e será lançado em Curitiba, no dia 21 de julho, na sede da Sesi/Fiep, que co-patrocinam a publicação.
