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A escritura pública de doação do terreno onde funcionará a Universidade Federal de Integração Latino-Americana (Unila) será assinada em solenidade nesta segunda-feira, às 10h30, no Auditório César Lattes, do Parque Tecnológico Itaipu. A área doada por Itaipu, com 38,07 hectares, será repassada inicialmente à Universidade Federal do Paraná, tutora da Unila. A nova instituição receberá o terreno quando for criada oficialmente. A doação foi aprovada no ano passado, pela Diretoria e pelo Conselho de Administração de Itaipu.

Participam da solenidade o reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, o vice-reitor, Rogério Mulinari, e o presidente da Comissão de Implantação da Unila, professor Hélgio Trindade, além dos diretores de Itaipu. 

Participam da solenidade o reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, o vice-reitor, Rogério Mulinari, e o presidente da Comissão de Implantação da Unila, professor Hélgio Trindade, além dos diretores de Itaipu.

Paulino Motter, assistente do diretor-geral brasileiro, que faz parte da Comissão de Implantação da Unila, afirma que a área foi escolhida para ser sede da Unila pela sua localização privilegiada, em frente ao Parque da Piracema, e pelas excelentes condições para construção, por ser plana e porque o terreno foi compactado, que fez parte do canteiro de obras da usina, foi muito compactado. 

O projeto do campus já foi apresentado pelo escritório de Oscar Niemeyer. Com traços arquitetônicos que simbolizam a integração latino-americana, o projeto prevê a construção de seis prédios: edifício para a reitoria e professores, biblioteca, anfiteatro, dois grandes prédios para alunos e professores (um para salas de aula e outro para os laboratórios de pesquisa) e restaurante universitário. De acordo com Niemeyer, a proposta é um presente que ele dará ao Brasil e à América Latina.

A criação da Unila foi proposta pelo governo federal e está agora sob apreciação, em fase conclusiva, das comissões da Câmara Federal. O projeto está sendo tratado em regime de prioridade.

  
A proposta da Unila prevê a criação de uma instituição pública federal bilíngue (português e espanhol), com ensino, pesquisa e extensão nas áreas de ciências e humanidades. A instituição terá capacidade para receber 10 mil alunos em cursos de graduação e pós-graduação. Seus corpos docente e discente serão formados por professores e alunos brasileiros e latino-americanos.