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As ações de preservação ambiental de Itaipu servirão de exemplo para os consórcios responsáveis pela construção das futuras hidrelétricas previstas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.
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No próximo dia 29, uma comitiva de executivos do setor elétrico, encabeçada pelos ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e de Minas e Energia, Edison Lobão, visitará a usina. O encontro foi acertado pelo diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, em reunião na última terça-feira (8) no Ministério do Meio Ambiente, da qual participou também o presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes. |
A idéia é que as hidrelétricas brasileiras que serão construídas futuramente adotem o mesmo modelo de gestão ambiental de Itaipu, em que parte do faturamento acaba revertida para programas de preservação.
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As regras para o investimento em meio ambiente estarão definidas na Licença Prévia. A idéia foi bem recebida pelos dirigentes do setor elétrico. “O meio ambiente não é de responsabilidade só do ministério. Tem que ser compartilhado”, afirmou Samek. |
Segundo o Diretor-Geral Brasileiro, uma proposta formal deve ser apresentada pelo Ministério do Meio Ambiente em 15 dias. “Tudo será descrito para cada caso, delimitado e acertado e, assim, quando forem feitos os novos leilões, já deverão constar as obrigações do consórcio que vencer a disputa”, explicou Samek.
Para o ministro do Meio Ambiente, o setor elétrico tem papel definitivo na manutenção de uma matriz energética limpa. Hoje, 91% do consumo nacional de energia vêm de hidrelétricas. "O Brasil vai crescer e não temos nenhum interesse em investir em áreas que mudem este perfil. Por isso, o setor elétrico e o setor ambiental precisam se entender", disse Minc.
Como é em Itaipu
A atuação socioambiental de Itaipu teve início bem antes de ser iniciado o empreendimento, quando foram definidas as áreas que permaneceriam como de preservação permanente. Além de reservas e refúgios biológicos, começou a ser formada a faixa de proteção do reservatório, onde foram plantadas, até hoje, 20 milhões de mudas de árvores nativas.
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Ao longo desses anos, foram recuperadas as áreas devastadas pela prática agrícola e mantidos diversos programas para garantir a qualidade da água do reservatório. A partir de 2003, quando a questão socioambiental passou a fazer parte da missão da empresa, a atuação passou a ser ainda mais intensa. |
O Programa Cultivando Água Boa, o carro-chefe desse compromisso de Itaipu com o meio ambiente, desenvolve programas e ações não apenas nas áreas de abrangência do reservatório, mas nos 29 municípios da Bacia Hidrográfica do Paraná III. A bacia hidrográfica, segundo a área ambiental da empresa, é “a verdadeira unidade de planejamento da natureza”.
O trabalho não se restringe a ações corretivas ou preventivas, mas também inclui a educação ambiental de adultos e crianças, incentiva práticas ecologicamente corretas na agricultura, na pesca e nas atividades de lazer.
Links:
[1] https://www.itaipu.gov.py/sites/default/files/arquivos_antigos/manchete_27.jpg