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Janja de volta à Itaipu, onde trabalhou na Responsabilidade Social. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional

Nesta terça-feira (4), Rosângela da Silva, a Janja, participou de um encontro com jovens e coordenadores dos projetos sociais apoiados pela Itaipu Binacional, no auditório do Centro de Recepção de Visitantes (CRV) da usina hidrelétrica.

A agenda da esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou a reativação da área de Responsabilidade Social da Itaipu, empresa na qual Janja trabalhou por 17 anos. “Fico muito emocionada ao ver que esse trabalho social foi silenciado, mas que a chama continuou acesa, e que nessa nova gestão, chegará ainda mais longe”, disse ela. “A Itaipu tem um papel fundamental na reconstrução do Brasil, e eu vou acompanhar de perto. Contem comigo!”, ressaltou.

Janja (ao centro, de roxo) com os participantes do encontro. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional

Segundo Janja, a Itaipu contribuirá não apenas na produção de energia limpa e renovável, mas também com ações de desenvolvimento sustentável e voltadas à comunidade. O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, garantiu: “de forma lenta e gradual, com o apoio dessa grande equipe, estamos retomando os investimentos no social, e esperamos aprimorar ainda mais esse trabalho iniciado lá na época da Janja e da Gleisi”.

Para a deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, que já ocupou o cargo de diretoria Financeira da Itaipu, “não é justo que uma empresa desse porte não olhe para quem está ao seu redor. Itaipu foi construída com dinheiro público e tem essa responsabilidade com o povo brasileiro”, afirmou.

“Temos vários desafios, mas investir na comunidade é um dos compromissos dessa gestão”, afirmou a assistente do diretor-geral brasileiro da Itaipu, Silvana Vitorassi. Ela explicou como ficou organizada a área e falou também sobre o resgate do Comitê de Gênero, Raça e Diversidade e sobre diferentes convênios. “Vamos ampliar parcerias existentes e fortalecer laços com outras instituições”.

Janja com a coordenadora e os jovens do projeto Um Chute para o Futuro. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional

A chefe da Assessoria de Responsabilidade Social da Itaipu, Fiorinda Pezzatto, apresentou a equipe e alguns dos principais projetos em andamento, entre eles a construção da Casa da Mulher Brasileira em Foz do Iguaçu, a ampliação do convênio com a Cáritas, em prol dos imigrantes e refugiados, e a potencialização da parceria com o Centro de Atenção Integral ao Adolescente (CAIA) de Foz do Iguaçu.

O encontro teve ainda a participação do diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni; o diretor superintendente do PTI, Irineu Colombo; o deputado federal Elton Welter e os deputados estaduais Arilson Chiorato e Luciana Rafagnin.

Projetos

Por meio dos projetos que apoia, a Itaipu atende, atualmente, a mais de 4 mil crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, oferecendo atividades de lazer, esporte, cultura, reforço escolar e capacitação profissional. Alguns desses projetos, que estavam presentes no encontro, são o Maestro da Bola, Velejar É Preciso, Kimono Amigo, Basquete sem Fronteiras, Meninos do Lago, Xadrez para Todos, Jovens Atletas e Trilha Jovem.

Um dos principais parceiros é o CAIA, que oferece atividades a mais de 600 crianças e famílias, e que tem planos de expansão. “Temos ideias para levar o projeto para mais bairros, para transformar ainda mais as comunidades”, afirmou coordenador do Centro, Jackson Gatelli.

O depoimento de Ana Cláudia das Neves é um exemplo do importante trabalho desempenhado pela instituição. “Minha filha fez parte do CAIA e isso mudou a vida dela. Hoje é meu neto. O Centro tira as crianças da rua e incentiva a crescer”, disse ela.

Fruto do projeto Energia Solidária da Itaipu, no qual Janja trabalhou, o Centro Comunitário da Vila C é outro exemplo de como a responsabilidade social deve fazer parte da missão das empresas. “Com o apoio da Itaipu, atendemos desde crianças até idosos. Nossa intenção é mais que oferecer atividades. É formar cidadãos”, destacou a coordenadora do Centro, Jéssica Rossetti. “Queremos que essas pessoas saibam que têm um papel na sociedade e que elas também podem transformar.”